Por Padre Genivaldo Ubinge
De um presidente se espera coragem e lucidez. Mas Bolsonaro
age de modo inconsequente.
Como deveria ter agido:
1. Em diálogo com a sua equipe dos ministérios da saúde,
economia, comunicação, segurança... deveria ter traçado um plano claro e
objetivo no confronto do coronavírus.
2. Reunido-se com estas equipes com os governadores, chefes
do legislativo e judiciário. Para tratar deste plano e mobilizar os chefes das
unidades federativas em ações conjuntas.
3. Neste plano deveria conter, de acordo com os marcos
legais:
- Medidas sanitárias: as atividades que não poderiam parar
de forma alguma, antes serem reforçadas; as que poderiam ser diminuídas e as
que deveriam parar imediatamente para cumprir distanciamento social,
- Medidas econômicas: para garantir a produção e circulação
de suprimentos essenciais a vida e saúde da população; mobilidade e segurança
dos profissionais que não podem parar; manutenção e seguro social às famílias
de autônomos; apoio às empresas que devem parar atividades e medidas de
recuperação econômico.
4. Colocando este plano em prática, o Presidente, como chefe
da nação vai a rede nacional para se pronunciar e gerar confiança na população
para mobilizar a população no confronto a pandemia.
E o que nós temos?
- Um ministro de saúde que põe em xeque a estratégia que
tinha estabelecido com sua equipe;
A população deixada à sua própria sorte e risco, sem nenhuma
orientação de como deve proceder;
Uma sensação de desconfiança em relação à capacidade das
autoridades no confronto à pandemia.
Um presidente que em seus discursos, empenha-se para se
eximir de suas responsabilidades.
Minha pergunta: quem tem contribuído para o pânico e
histeria?
Ensaio uma resposta: Bolsonaro!
O mensageiro do caos.
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