30 julho, 2020

“De onde tem vindo toneladas de alimentos nesta pandemia? Lá da roça, dos agricultores familiares”


Resistentes a uma política governamental que favorece o agronegócio, agricultores familiares operam por uma lógica de solidariedade na produção e doação de alimentos.

A compra de produtos essenciais que compõem a cesta básica tem sido progressivamente mais difícil para a população de baixa renda desde o início da manifestação da Covid-19 no país, em março. De acordo com Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), realizada em maio e divulgada em junho, alimentos essenciais da mesa da população brasileira sofreram aumento expressivo, como a farinha de mandioca (15%), feijão-carioquinha (8%), arroz-agulhinha (5,2%), entre outros.

Somado ao impedimento do Estado para acesso ao auxílio emergencial de R$600 mensais por um conjunto expressivo de desempregados, autônomos e informais, o governo brasileiro retarda a implementação de medidas que possibilitem – nas diversas etapas da cadeia produtiva dos alimentos – a produção do alimento e acesso à ele pela população mais vulnerável. Expressão disso foram os sucessivos adiamentos de inclusão do Projeto de Lei 735/2020 na pauta da Câmara Federal.

Protocolado em março, a proposta que prevê a extensão do ... continue lendo...clique AQUI


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