Olá povo amado de nosso Deus que é um morador de rua e nos convoca a ir ao encontro e sentir como são humanos.
Segue um relato e uma provocação.
Hoje na calçada em frente à minha casa amanheceu um homem morador de rua deitado. Cabelos e barba que há um bom tempo sem corte e percebi também há tempo sem banho e troca de roupa.
Tem havido com frequência moradores de rua no bairro.
Caminhando, deitado sobre o chão das CEBs da Arquidiocese de Maringá. Caminhando, deitado sobre o chão em uma das CEBs de nossa paróquia, em uma das CEBs que pertencemos.
Sentimento de incapacidade diante do homem que amanheceu deitado em frente à minha casa.
Lembrei das vezes que eu e o padre Genivaldo conversávamos sobre os moradores de rua, na conversa havia preocupação, desejo de aproximar e cuidar, sonho de projeto em nossas conversas. Outros rumos foram tomados, o que aconteceu com o preocupar-se...
Uma provocação
Como deve ser vista e assumida a situação das e dos moradores de rua?
Papa Francisco na mensagem para o II Dia Mundial dos Pobres celebrado em 2018 escreveu “Pobres nos ajudam a redescobrir a beleza do Evangelho”.
Essa beleza do evangelho vejo como uma convocação para as lideranças ordenadas e leigas a não resumir a dimensão da fé ficando dentro de sacristias, dentro apenas de Igrejas, no conforto de nossas casas, a não ficar só em redes sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário