A sinodalidade pertence à própria natureza da criação, Deus criou a mulher e o homem à sua imagem e semelhança como ser social. Criou e os chamou para ajudá-Lo, para amar e cuidar.
Ao percorrermos as Sagradas Escrituras veremos a sinodalidade em toda ela. Olha que bonito, a unidade esta até entre o Antigo e o Novo Testamento. São muitas as mulheres e muitos os homens, em todas as Sagradas Escrituras e em Jesus a plenitude da sinodalidade.
Destaco a figura de uma mulher, nela vejo a revelação da sinodalidade de Deus. Uma mulher, Maria Santíssima, que Igreja Católica Apostólica Romana a reconhece como Mãe de Deus, Mãe da Igreja, nossa Mãe e primeira discípula. Em todos os momentos, nos momentos mais importantes da vida de Jesus o papel da mulher Maria Santíssima.
Não da para acreditar que ainda nos dias atuais, a mulher ainda não é acolhida no sacramento da ordem do presbiterado e não reconhecida na ordem do diaconato. Digo não reconhecida na ordem diaconato porque existem muitas diaconisas na Igreja Católica Apostólica Roma, no mundo, só não reconhecidas.
A sinodalidade pertence à própria natureza da Igreja, comunhão, participação e missão. Igreja como povo de Deus. Para Deus não há um povo específico e sim um único povo. A Igreja é uma grande unidade.
Podemos perguntar a sinodalidade presente nas Sagras Escrituras foi se perdendo do seio da Igreja Católica Apostólica Romana? Sim ou não, o que importa é que com a abertura do sínodo pelo Papa Francisco estamos vivendo um momento histórico que acredito jamais vivido no mundo, desde as periferias aos grandes centros, desde os grandes centros as periferias, todas e todos os batizados, o maior processo já realizado de escuta.
Um caminhar para a sinodalidade, Igreja povo de Deus, comunhão e participação ativa de todas e todos nas decisões e na missão missionária de evangelização. Utopia? Digo que tudo tem começo, meio e recomeço - Aberto o Sínodo.
Eu, Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)
Assessora das CEBs na Arquidiocese de Maringá
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