Ao Conselho Pastoral das Comunidades (CPCs) cabe fomentar seu protagonismo e ousadia. Estar atento a sua realidade loca e responder à luz do Evangelho. Daí vem seu protagonismo: da responsabilidade amorosa pelo cuidado das pessoas e o anúncio do evangelho.
A frase dita por Jesus aos discípulos hoje Ele diz aos CPCs: “Vocês é que têm de lhes dar de comer. ”
É preciso o protagonismo e ousadia dos CPCs pela denúncia e pelo anúncio. Denuncia de toda estrutura injusta e Anúncio do Evangelho – as maravilhas de Deus, anúncio de um jeito novo de ser e de viver.
As CEBs precisam ser a casa da Palavra, do Pão, da Caridade e da Ação Missionária. Estar com as portas abertas para acolher, acolher sem julgamento e portas abertas para ir ao encontro, principalmente dos que mais precisam.
O CPC precisa fomentar as CEB para que seja lugar do olhar, do abraço e do afeto, sem discriminar, vencendo os preconceitos para olhar o outro, sentir suas alegrias e angústia e juntos buscar resposta.
Sair, ir ao encontro das famílias, para sentir quanto que elas são humanas, sentir sua fragilidade, ser uma porta de esperança "ir ao encontro das famílias, com atenção especial e ternura de quem coloca uma ovelha ferida no colo" ( DGAE). Isso é muito profundo.
Em torno do plano de Deus, para realizar seu plano Ele conta coma as famílias. O Evangelho de Mateus e Lucas relata a genealogia de Jesus, história de geração a geração até chegar a Jesus.
Ao resgatar a genealogia de Jesus, percebemos famílias com marcas doloridas, problemas e conflitos, famílias muita humana, com ideal de amor, mas também com situações difíceis e desafiadoras. E nem por isso Deus desistiu delas, com elas forma o povo de Israel.
As CEBs como sendo a Igreja mais perto das famílias precisam continuar sendo o canal de esperança para recuperar as famílias que precisam ser recuperadas, ser o sustento para manter aquelas que estão bem.
O CPC precisa descobrir as famílias que mais precisam aproximar e acolher e para isso o caminho é ver quem está mais perto, a família que está mais perto dessa família para responsabilizar-se com ela. Mas não só perto, esta família que pode ser o braço amigo da CEB a outra família deve estar aberto para Deus conduzir.
O primeiro responsável é quem está mais perto e consciente da tarefa. As CEBs precisam criar mecanismo, meios para encorajar as pessoas a estar a serviço da família que mais perto dela geograficamente esta e Deus da os meios e a força. Encorajar as pessoas não baseado em cobranças, afirmar e motivar que podemos fazer, Deus vai ajudar, vamos conseguir.
Retornar as fontes, reafirmar as CEBs e fomentar o protagonismo e ousadia do CPC é preciso.
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