28 abril, 2023

Atividade no Acampamento Dom Hélder Câmara

Um convite muito especial

Dia da Trabalhadora e do Trabalhador

Para quem já visitou e conhece, um novo reencontro.

Para quem ainda não visitou e não conhece, uma oportunidade.

Celebrarmos juntos com as famílias do Acampamento Dom Hélder Câmara, o dia da Trabalhadora e Trabalhador.

1º de Maio
Dia da Trabalhadora e do Trabalhador

Atividade no Acampamento Dom Hélder Câmara

08h30m - Missa d@ Trabalhad@r

09h30m - circo, música, atividades culturais

Arrecadação de roupas de inverno 
(agasalhos e cobertores)


Acampamento Dom Hélder Câmara
Av. Independência, 1850 – Paiçandu – Paraná



Comunidade católica reage à decisão do Papa Francisco de permitir que mulheres votem no Sínodo dos Bispos

A novidade provoca reação da ala conservadora da Igreja. O grupo Missa em latim, que defende retorno a algumas tradições católicas, chamou até de golpe e disse que é precedente perigoso para hierarquia da Igreja.

A decisão do Papa Francisco de permitir que mulheres tenham direito ao voto no Sínodo dos Bispos gerou reações na comunidade católica.

O Papa Francisco mudou o regulamento da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontecerá em outubro próximo, introduzindo algumas cotas femininas.

Originalmente, apenas bispos tinham direito a voto. Com a mudança, 70 "não bispos" poderão votar. Metade das novas vagas será reservada a mulheres. Além disso, cinco freiras se juntarão a cinco clérigos como representantes de ordens religiosas - e também terão direito a voto.

Demorou décadas, desde que Paulo VI criou o Sínodo, em 1965, para manter viva a chama do Concílio Vaticano II. A sinodalidade representa a democracia na Igreja, a participação dos fiéis através dos bispos de cada diocese, que dão conselhos ao Papa.

Mas a exclusão das mulheres no processo decisório vinha sendo motivo de críticas ao Vaticano, principalmente nos últimos sínodos que deram muita repercussão, como o da Amazônia e antes o da família.

Nas duas ocasiões, o Papa Francisco escolheu alguns observadores para participar, entre eles mulheres, mas sem a oportunidade de voto, o que gerou o descontentamento delas.

O tema do próximo Sínodo será a busca de um maior envolvimento dos fiéis nas questões da Igreja. A novidade está provocando a reação da ala conservadora.

O grupo Missa em latim, que defende o retorno a algumas tradições católicas, chamou até de golpe, e disse que é um precedente perigoso para a hierarquia da Igreja. O grupo considera que o documento final do Sínodo, que deveria ser apenas uma consulta, pode acabar se tornando deliberativo. "O diabo está nos detalhes", afirmou.

Mas os elogios têm f. Grupos de católicas definiram a medida como histórica nos 2.000 anos de vida da Igreja.

O Papa Francisco quer dar às mulheres mais voz no alto escalão. Também pretende nomear mulheres para um comitê que ajuda o papa a selecionar os bispos do mundo.

rancisco já disse que mulheres em cargos de liderança melhoram o Vaticano. Mas essa reforma só será completa quando elas puderem rezar missa e consagrar a eucaristia. Se depender do desejo de Francisco, esse dia vai chegar.



Mensagem da CNBB ao Povo Brasileiro: “A esperança é a nossa coragem”

Os bispos do Brasil partilharam mensagem ao povo brasileiro, elaborada e aprovada na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta quinta-feira, dia 27 de maio.

Muito expressiva.

Leia  na íntegra no link a baixo




20 abril, 2023

21 de abril – Tiradentes

21 de abril – Tiradentes

Nesta sexta-feira, 21, é comemorado o dia de Tiradentes, uma referência à morte do mineiro Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes. Ele foi o líder da Inconfidência Mineira, uma maior revolta para a independência do Brasil.

Sociedade do Cansaço: como enfrentar os sintomas de uma enfermidade psicossocial?

Publicado em 27/05/2022, 13h38. Atualizado 27/05/2022, 13h47
UFSM - Revista Arco

Sociedade do Cansaço: como enfrentar os sintomas de uma enfermidade psicossocial?

Em entrevista, a psicóloga Letícia Chagas fala sobre como a “sociedade do cansaço” afeta os indivíduos

“A sociedade do cansaço” é o nome de um ensaio do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han sobre uma enfermidade que está acometendo a sociedade. Segundo os conceitos de Han, o cansaço é uma resposta do corpo para o excesso de positividade e cobrança que a sociedade impõe. Han reflete, em sua obra, sobre a violência da positividade, que é mais uma das articulações da sociedade do cansaço para produzir pessoas mecanizadas e centradas no que é essencial para um sistema capitalista: a busca pelo lucro. A cobrança pelo desempenho atinge as inseguranças dos indivíduos ao tentar trazer propósitos exagerados para o sucesso no trabalho.


Letícia Chagas, mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), foi uma das responsáveis por ministrar uma palestra no início de 2022, organizada pela Coordenadoria de Ações Educacionais (CAED) da UFSM, com o título “Sociedade do cansaço: crise e esgotamento”. De acordo com a psicóloga, as pessoas estão condicionadas à busca pelo sucesso, seja qual for o custo. Para ela, vivemos em uma sociedade que faz crer que impor limites é um retrocesso e que as pessoas são capazes de alcançar tudo e que, para isso, só basta esforço.

Letícia ainda explica que é natural que uma sociedade que pensa em produzir, comparar e vencer o tempo todo tenha sintomas do cansaço escancarados entre seus indivíduos. As consequências dessa nova dinâmica são percebidas no íntimo das pessoas envolvidas. Confira mais das ideias da psicóloga sobre os desdobramentos desse fenômeno psicossocial na entrevista que ela concedeu para a Arco:


Arco: Com a eclosão da Covid-19, houve a migração da realidade de estudos, trabalho e relações para o mundo virtual. Como você avalia essa imersão no mundo digital causada pela pandemia da Covid-19?

Letícia: Por mais que a internet tenha possibilitado que as pessoas seguissem suas atividades e interagissem umas com as outras, essa imersão profunda no mundo digital gerou consequências irreversíveis para a sociedade. Estar o tempo todo conectado com o mundo digital provocou um cansaço excessivo e, com isso, uma série de distúrbios de saúde, como sedentarismo, miopia, transtorno de desvio de atenção, depressão, dismorfia corporal e ansiedade.

Além disso, esse contato constante com as redes sociais promove cada vez mais a “sociedade do igual” que tenta se homogeneizar, seja pela comparação nas mídias seja pela tentativa (bem sucedida) capitalista de vender sempre os mesmos produtos.


Arco: Pensando no conceito de “Sociedade de Desempenho” de Han, quais efeitos psicológicos são gerados pela cobrança por uma produtividade constante, mesmo em tempos caóticos?

Letícia: A “Sociedade de Desempenho” conceitua um meio social que cobra constantemente por produtividade e resultado dos seus indivíduos. Além disso, as pessoas se colocam em uma posição de autoexploração, permeada de medo, pressão e angústia.

A autoexploração é um fenômeno que ocorre em decorrência do hiperconsumo, que é uma busca incessante por multiplicar bens e nunca se satisfazer com aquilo que se adquire.


Arco: É possível delimitar fronteiras quando o ambiente de trabalho migra para casa? Como fazê-lo?

Letícia: Quando o ambiente de produção se funde com o ambiente de lazer, não há pausas ou limites e o indivíduo fica condicionado a produzir mais do que deveria. Algumas dicas para evitar essa fusão são: a delimitação de espaços, a definição de horários e o autoconhecimento.


Arco: O sonho da liberdade e da capacidade de fazer tudo é um estímulo psicológico ou consiste em uma estratégia capitalista para impulsionar o desempenho no trabalho?

Letícia: A capacidade de fazer tudo é algo que pode, muitas vezes, tornar-se frustrante. A pessoa que tem consciência que é capaz de tudo e exige de si mesma o desempenho em uma série de tarefas acaba enraizando uma cobrança que a priva de lazer e descanso, atividades fundamentais para a saúde física e mental.

Essa autocobrança pode gerar consequências psicológicas graves e está severamente atrelada com o fundamento de uma sociedade capitalista. Na expressão “tempo é dinheiro”, observamos de forma clara essa exigência por produção e desempenho como condição para a existência de cidadão em uma sociedade que gira em torno do trabalho.


Arco: O que é o “burnout”?

Letícia: O “burnout” é uma palavra da língua inglesa que pode ser traduzida como “esgotamento”. O burnout ocorre como uma resposta do corpo para as multitarefas – ato de realizar múltiplas atividades ao mesmo tempo – que causa desgaste físico e psíquico.

Esses desgastes ocorrem com a enorme perda de energia do cérebro para romper conexões neuronais no revezamento constante de atividades. Para que o cérebro direcione o foco em uma tarefa, uma ligação é feita, e no momento em que a atenção é desviada por uma notificação do celular, por exemplo, essa conexão precisa ser quebrada e posteriormente, ser refeita.

Todo esse processo usa uma quantidade muito grande de energia e pode acarretar na perda de informações importantes entre uma conexão e outra. O burnout vem então, como um alerta, quase como se fosse o corpo dizendo “pare e descanse”.


Arco: E quais estratégias podem ser utilizadas para evitá-lo?

Letícia: Para que o corpo não precise atingir o estado de alerta, é essencial estabelecer horários de descanso, não exceder horas de trabalho, praticar atividade física, delimitar tempo de lazer e, acima de tudo, ser gentil consigo mesmo.


Arco: Você poderia citar sintomas psicológicos característicos da sociedade do cansaço?

Letícia: A sociedade do cansaço apresenta distúrbios que têm alguns sintomas fáceis de serem identificados: o cansaço excessivo, a ansiedade, as informações fragmentadas, a violência neuronal – excesso de positividade e produção que geram reações de rejeição no corpo-, os problemas de comunicação, a depressão e o burnout.


Arco: Quais consequências vemos em uma sociedade cansada?

Letícia: Uma sociedade cansada está constantemente mais propensa a adoecer e acometer -se a sintomas gerais do cansaço e do esgotamento mental.


Arco: A sociedade do cansaço está relacionada somente com o contexto digital?

Letícia: A sociedade do cansaço já existia antes da era digital, quando os sintomas já eram diagnosticados por conta do pensamento capitalista. Apesar disso, o contexto digital potencializou de forma exponencial a sociedade do cansaço e as multitarefas.


Arco: Tem como não se sentir uma pessoa ‘cansada’ em uma sociedade que está cansada?

Letícia: Não se sentir uma pessoa cansada em meio a uma sociedade cansada é praticamente impossível. Acontece que os sintomas desse distúrbio refletem em todos os indivíduos e a cobrança por produtividade e sucesso é quase geral.



Expediente:

Entrevista: Isadora Pellegrini, acadêmica de Jornalismo e bolsista;

Design gráfico: Vinícius Bandeira, acadêmico de Desenho Industrial e estagiário;

Mídia social: Eloíze Moraes, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Rebeca Kroll, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Ludmilla Naiva, acadêmica de Relações Públicas e bolsista; Ana Carolina Cipriani, acadêmica de Produção Editorial e bolsista; Alice dos Santos, acadêmica de Jornalismo e voluntária; e Gustavo Salin Nuh, acadêmico de Jornalismo e voluntário;

Relações Públicas: Carla Isa Costa;

Edição de Produção: Samara Wobeto, acadêmica de Jornalismo e bolsista;

Edição geral: Luciane Treulieb e Maurício Dias, jornalistas.


14 abril, 2023

Lula manda recado para a Humanidade: Além da política vamos ter que cuid...

O Papa: não se anuncia o Evangelho parado, na escrivaninha ou no computador

Na Audiência Geral desta quarta-feira depois da Páscoa, Francisco falou sobre o zelo evangélico: "Não se anuncia o Evangelho parado, fechado em um escritório, na escrivaninha ou no computador, fazendo polêmicas como "leões do teclado" e substituindo a criatividade do anúncio com copiar e colar ideias tiradas daqui e dali". É preciso "estar livres de esquemas", "preparado para as surpresas".


Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco prosseguiu com o ciclo de catequeses sobre a paixão de evangelizar na Audiência Geral, desta quarta-feira (12/04), realizada na Praça São Pedro.

Duas semanas atrás, vimos o impulso pessoal de São Paulo pelo Evangelho. Neste encontro semanal com os fiéis, o Santo Padre fez uma reflexão mais profunda sobre o zelo evangélico assim como o Apóstolo dos Gentios o descreve em algumas de suas cartas.

Zelo distorcido, observância de normas humanas e obsoletas

"Paulo não ignora o perigo de um zelo distorcido, orientado numa direção errada. Às vezes nos deparamos com um zelo mal orientado, obstinado na observância de normas puramente humanas e obsoletas para a comunidade cristã", sublinhou o Papa.

Não podemos ignorar a solicitude com que alguns se dedicam a ocupações erradas mesmo na própria comunidade cristã; pode-se vangloriar-se de um falso zelo evangélico enquanto se persegue, na realidade, a vanglória ou as próprias ideias ou um pouco de amor próprio.

No capítulo 6° da carta aos Efésios, Paulo faz uma lista com as "armaduras" para a batalha espiritual. "Dentre elas está a prontidão para propagar o Evangelho, traduzida por alguns como 'zelo'", disse o Papa, ressaltando que a prontidão é indicada como um "calçado". "Por quê? Porque aquele que vai anunciar deve mover-se, deve caminhar", respondeu Francisco.

O zelo evangélico é o apoio no qual se baseia o anúncio, e os anunciadores são um pouco como os pés do corpo de Cristo que é a Igreja. Não há anúncio sem movimento, sem "saída", sem iniciativa. Isto significa que não há cristão se ele não estiver a caminho, se ele não sair de si para pôr-se a caminho e anunciar. Não há anúncio sem movimento, sem caminhar.”

Segundo o Papa, "não se anuncia o Evangelho parado, fechado em um escritório, na escrivaninha ou no computador, fazendo polêmicas como "leões do teclado" e substituindo a criatividade do anúncio com copiar e colar ideias tiradas daqui e dali. O Evangelho é anunciado movendo-se, caminhando, indo".

O zelo evangélico é o oposto do desmazelo

O zelo evangélico "denota prontidão, preparação, alacridade. É o oposto do desmazelo, que é incompatível com o amor", sublinhou Francisco, ressaltando que um anunciador deve estar pronto para partir e "sabe que o Senhor passa de forma surpreendente. Ele deve estar livre de esquemas e predisposto a uma ação inesperada e nova: preparado para as surpresas. Aquele que anuncia o Evangelho não pode ser fossilizado em jaulas de plausibilidade ou no "sempre foi feito assim", mas estar pronto para seguir uma sabedoria que não é deste mundo".

Segundo Francisco, "é importante ter esta prontidão para a novidade do Evangelho, esta atitude que é um impulso, uma tomada de iniciativa, um 'ir primeiro'. É um não deixar escapar oportunidades para promulgar o anúncio do Evangelho da paz, aquela paz que Cristo sabe dar mais e melhor do que o mundo".

Por isso, os exorto a ser evangelizadores que se movem, sem medo, que vão em frente, para levar a beleza de Jesus, para levar a novidade de Jesus que muda tudo. Muda também o coração: você está disposto a deixar que Jesus mude o seu coração? Ou você é um cristão morno, que não se move. Pense bem: você é um entusiasta de Jesus, vai em frente? Pense um pouco.

03 abril, 2023

Semana Santa!

Semana Santa

Na morte e ressurreição de Jesus, nasce uma humanidade nova, restaurada.


A Igreja Católica deu início, dia 02, com a celebração do Domingo de Ramos a Semana Santa que se estende até o próximo domingo, dia 9 de abril – domingo de páscoa.

Na Semana Santa, celebra o que há de mais central e precioso na nossa fé: a paixão, morte e ressurreição do Senhor. Este é o centro da fé. Jesus morreu por nós e com sua morte nos reconciliou com o Pai.

A Semana Santa nos convoca a refletir nossos passos olhando para os passos Jesus, o seu amor sem medida por nós e sua fidelidade incondicional ao Pai e assim fortalecer nossa fé e preparadas e preparados estarmos para no sábado santo, renovamos as promessas do Batismo na vigília da páscoa.

02 abril, 2023

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

Um chamado a imitar Jesus. Imitar sua humilhação.

Amou e nos amou até o fim, toda sua vida. Sua vida sempre foi humilde junto dos pequenos, juntos dos pobres, juntos dos humildes.

Quem Jesus acolheu, quem Jesus chamou de bem aventurados: os pobres, os que choram, os que tem fome, os misericordiosos, os que sofrem perseguição.

Jesus no seu jeito de viver revelou o rosto Deus, continua hoje revelando o rosto de Deus a nós.

O Senhor, o nosso Rei veio montado em jumentinho. Quem os acolheu nem estava preparado, por isso estenderam suas roupas e ramos das árvores.

Nossa vida deve ser de serviço, de esvaziar-se. Discípulas e Discípulos de Jesus é quem se esvazia e coloca-se a serviço das irmãs e dos irmãos, principalmente dos que mais precisam.

Seguir o exemplo de Jesus, fazer o bem sem querer nada em troca. A Companha da Fraternidade nos afirma que não se chega a vida eterna se não ter fraternidade com os que passam fome.

A Semana Santa nos convoca a refletir nossos gestos olhando para Jesus.