30 janeiro, 2024

Jubileu 2025 - Tema “Peregrinos de Esperança”.

“Peregrinos de Esperança”

Peregrinos de esperança, como não comungar com o nosso papa. 

A esperança é o que alimenta a nossa vida diariamente, e à aspiração de felicidade existente no coração de cada pessoa; quem perde a esperança mais profunda, perde o sentido da sua vida; sem esperança, viver não tem sentido.

Viver é também esperar, mas esperar com disposição para realizar todos os esforços possíveis a fim de que o esperado se concretize. A esperança ativa não é simples espera. É uma “paciência inquieta.

“Transformar a realidade social com a força do Evangelho, testemunhada por mulheres e homens fiéis a Jesus Cristo, sempre foi um desafio e, no início do terceiro milênio da era cristã, ainda o é. O anúncio de Jesus Cristo «boa nova» de salvação, de amor, de justiça e de paz, não é facilmente acolhido no mundo de hoje, ainda devastado por guerras, miséria e injustiças; justamente por isso (a mulher e) o homem do nosso tempo mais do que nunca necessita do Evangelho: da fé que salva, da esperança que ilumina, da caridade que ama.” ((Cardeal Renato Raffaele Martino, na apresentação do Compêndio da Doutrina Social).

A compreensão que as CEBs - Comunidades Eclesiais de Base (comunidades, setores, capelas), é o primeiro ambiente da ação evangelizadora, ambiente onde devem ser fomentados mulheres e homens a serem peregrinos da esperança - é uma esperança.


“Só tem capacidade de irradiar esperança quem espera. Se nós, cristãos, não somos mulheres e homens de esperança, como vamos contagiar o mundo com esperança?” (Dom Paulo Cézar Costa)

O Jubileu "pode ajudar muito a restabelecer um clima de esperança e confiança, como sinal de um novo renascimento, que todos percebemos como urgente" e será possível "se formos capazes de recuperar o sentido da fraternidade universal, se não fecharmos os olhos à tragédia da pobreza desenfreada que impede milhões de homens, mulheres, jovens e crianças de viver de maneira humanamente digna", afirmou Papa Francisco.

Um Jubileu é "ordinário" se celebrado após o período habitual de 25 anos, e "extraordinário" quando é proclamado por algum evento notável.

O último Jubileu ordinário teve lugar no ano 2000 durante o pontificado do Papa S. João Paulo II. Em 2015, o Papa Francisco proclamou um Ano Santo Extraordinário de Misericórdia.

A pedido do Papa Francisco os dois anos que antecedem o Jubileu 2025, estão sendo dedicados à redescoberta dos ensinamentos do Concílio Vaticano II, e, no segundo ano, à oração.

- Ano de 2023 – Redescoberta dos ensinamentos do Concílio Vaticano II (Clique aqui para acessar)
- Ano de 2024 – Ano de Oração

Em segunda sessão do encontro em preparação ao Jubileu 2025, 29 e 30 de janeiro de 2024, dom Leomar Brustolin aborda os desafios atuais da evangelização e a necessidade de refletir sobre o papel crucial da Igreja Católica na sociedade brasileira e a participação laical na missão evangelizadora.

Os três principais aspectos dos desafios atuais da ação evangelizadora para dom Leomar são: os sinais dos tempos, a conversão pastoral e a missão. Para ele a análise partiu do ponto de vista do discipulado, observando o que o Senhor propõe a partir da realidade que nos interpela, com base no Documento de Aparecida que apresenta e impulsiona a viver um modo de ser igreja, ou seja, “comunidade de comunidades”.

Como a Igreja do Brasil está se colocando em estado permanente de missão, se está formando discípulas e discípulos ou adeptos do cristianismo - foi questionado por dom Leomar que destacou a importância de uma abordagem renovada na evangelização, especialmente nos diversos ambientes da sociedade, como escolas e hospitais.

Destacou também sobre a importância do reconhecimento do pluralismo cultural, da participação ativa dos fiéis leigas e leigos nas decisões da Igreja e da compreensão dos efeitos da globalização na religião.

O arcebispo enfatizou sobre a importância da sinodalidade para fortalecer o senso de pertença à comunidade na Igreja, a importância missionária laical e a prioridade das leigas e leigos nas ações evangelizadoras; a superação do ativismo pastoral em favor da espiritualidade e da missão.

Dom Leomar reforça a importância da transmissão da fé às futuras gerações, do sentido de pertença e comunhão na comunidade cristã e do enfrentamento da rejeição ao próximo, especialmente os mais vulneráveis.

Nenhum comentário: