28 maio, 2025

Um grito que se eleva a Deus!


Um grito que se eleva a Deus!


Estamos acompanhando as ocorrências no abrigo de crianças da prefeitura de Maringá?

Há uma presença da nossa igreja nesse abrigo?

Diante do ocorrido, que vem para alertar, fazer conhecido, a nossa igreja precisa também cuidar delas.

Muito triste, são crianças muito pequenas, 07 - 09 anos.

Para o nosso sempre Papa Francisco, cada criança marginalizada é um grito que se eleva a Deus e acusa o sistema que os adultos construíram. “Uma criança abandonada é culpa nossa, não podemos continuar a permitir que se sintam sozinhas e abandonadas”.

Somos a Igreja de Cristo, chamada por Ele para Segui-lo e Segui-lo onde Ele deseja ir e não onde nós desejamos ir, mesmo com o risco de não sermos uma igreja compreendida, isso também se manifestou no evangelho, os fariseus eles criticaram a Jesus perguntando aos discípulos, que mestre é esse mestre de vocês, que mestre é esse que come com os cobradores de impostos e pecadores, será mesmo um mestre e o texto disse que Jesus ouvindo a pergunta ele mesmo respondeu “as pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes”. (Mt 9,11-17)
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“O menino disse que não gostava da Catedral porque foi lá que tiraram ele da mãe”



25 maio, 2025

CEBs Formação Região Pastoral Mãe de Deus e Paranacity

Foto da formação sobre o *Conselho Pastoral da Comunidade (CPC).
Oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na
Região Pastoral Mãe de Deus e Paranacity.
25/05/2025





22 maio, 2025

Rezemos juntos

"É cada vez mais preocupante e dolorosa a situação na Faixa de Gaza. Renovo meu sincero apelo para que seja permitida a entrada de ajuda humanitária digna e para que se ponha fim às hostilidades, cujo preço excruciante é pago por crianças, idosos e doentes." (Papa Leão XIV)

19 maio, 2025

CEBs - Formação Região Pastoral Mãe de Deus e Paranacity


Homilia do Papa Leão XIV na Celebração Eucarística do início de seu Ministério Petrino do Bispo de Roma

Praça de São Pedro
V Domingo de Páscoa, 18 de maio de 2025


Queridos irmãos Cardeais,
Irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Distintas Autoridades e Membros do Corpo Diplomático!
Saúdo os peregrinos que vieram para o Jubileu das Irmandades!
Irmãos e irmãs,

no início do ministério que me foi confiado, a todos cumprimento com o coração cheio de gratidão. Escreveu Santo Agostinho: «Fizeste-nos para Vós, [Senhor,] e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Vós» (Confissões, 1,1.1).

Nos últimos dias, vivemos tempos particularmente intensos. A morte do Papa Francisco encheu os nossos corações de tristeza e, naquelas horas difíceis, sentimo-nos como as multidões que o Evangelho diz serem «como ovelhas sem pastor» (Mt 9, 36). No entanto, precisamente no dia de Páscoa, recebemos a sua última bênção e, à luz da ressurreição, enfrentámos este momento na certeza de que o Senhor nunca abandona o seu povo, mas congrega-o quando se dispersa e guarda-o «como o pastor ao seu rebanho» (Jr 31, 10).

Neste espírito de fé, o Colégio Cardinalício reuniu-se para o Conclave. Chegando com histórias diferentes e a partir de caminhos diversos, colocámos nas mãos de Deus o desejo de eleger o novo sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, um pastor capaz de guardar o rico património da fé cristã e, ao mesmo tempo, de olhar para longe, para ir ao encontro das interrogações, das inquietações e dos desafios de hoje. Acompanhados pela vossa oração, sentimos a ação do Espírito Santo, que soube harmonizar os diferentes instrumentos musicais e fez vibrar as cordas do nosso coração numa única melodia.

Fui escolhido sem qualquer mérito e, com temor e tremor, venho até vós como um irmão que deseja fazer-se servo da vossa fé e da vossa alegria, percorrendo convosco o caminho do amor de Deus, que nos quer a todos unidos numa única família.

Amor e unidade: estas são as duas dimensões da missão que Jesus confiou a Pedro.

É o que nos narra o trecho do Evangelho, que nos leva ao lago de Tiberíades, o mesmo onde Jesus iniciou a missão recebida do Pai: “pescar” a humanidade, resgatando-a das águas do mal e da morte. Ao passar pela margem daquele lago, chamou Pedro e os outros primeiros discípulos para serem como Ele, “pescadores de homens”, e agora, após a ressurreição, cabe-lhes precisamente a eles levar em frente esta missão, lançar sempre e novamente a rede imergindo nas águas do mundo a esperança do Evangelho, e navegar no mar da vida para que todos se possam reencontrar no abraço de Deus.

Como pode Pedro levar adiante essa tarefa? O Evangelho diz-nos que isso só é possível porque ele experimentou na própria vida o amor infinito e incondicional de Deus, mesmo na hora do fracasso e da negação. Por isso, quando Jesus se dirige a Pedro, o Evangelho usa o verbo grego agapao, que se refere ao amor que Deus tem por nós, à sua entrega sem reservas nem cálculos, diferente do usado na resposta de Pedro, que descreve o amor de amizade que cultivamos entre nós.

Quando Jesus pergunta a Pedro – «Simão, filho de João, tu amas-me?» (Jo 21, 16) – refere-se ao amor do Pai. É como se Jesus lhe dissesse: só se conheceste e experimentaste este amor de Deus, que nunca falha, poderás apascentar as minhas ovelhas; só no amor de Deus Pai poderás amar os teus irmãos com «algo mais», isto é, oferecendo a vida por eles.

A Pedro, portanto, é confiada a tarefa de «amar mais» e dar a sua vida pelo rebanho. O ministério de Pedro é marcado precisamente por este amor oblativo, porque a Igreja de Roma preside na caridade e a sua verdadeira autoridade é a caridade de Cristo. Não se trata nunca de capturar os outros com a prepotência, com a propaganda religiosa ou com os meios do poder, mas trata-se sempre e apenas de amar como fez Jesus.

Ele é – afirma o próprio apóstolo Pedro – «a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que se transformou em pedra angular» (Act 4, 11). E se a pedra é Cristo, Pedro deve apascentar o rebanho sem nunca ceder à tentação de ser um líder solitário ou um chefe colocado acima dos outros, tornando-se dominador das pessoas que lhe foram confiadas (cf. 1 Pe 5, 3); pelo contrário, é-lhe pedido que sirva a fé dos irmãos, caminhando com eles: todos nós, com efeito, somos «pedras vivas» (1 Pe 2, 5), chamados pelo nosso Batismo a construir o edifício de Deus na comunhão fraterna, na harmonia do Espírito, na convivência das diversidades. Como afirma Santo Agostinho: «A Igreja é constituída por todos aqueles que mantêm a concórdia com os irmãos e que amam o próximo» (Sermão 359, 9).

Irmãos e irmãs, gostaria que fosse este o nosso primeiro grande desejo: uma Igreja unida, sinal de unidade e comunhão, que se torne fermento para um mundo reconciliado.

No nosso tempo, ainda vemos demasiada discórdia, demasiadas feridas causadas pelo ódio, a violência, os preconceitos, o medo do diferente, por um paradigma económico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres. E nós queremos ser, dentro desta massa, um pequeno fermento de unidade, comunhão e fraternidade. Queremos dizer ao mundo, com humildade e alegria: Olhai para Cristo! Aproximai-vos d’Ele! Acolhei a sua Palavra que ilumina e consola! Escutai a sua proposta de amor para vos tornardes a sua única família. No único Cristo somos um. E este é o caminho a percorrer juntos – entre nós, mas também com as Igrejas cristãs irmãs, com aqueles que percorrem outros caminhos religiosos, com quem cultiva a inquietação da busca de Deus, com todas as mulheres e todos os homens de boa vontade – para construirmos um mundo novo onde reine a paz.

Este é o espírito missionário que nos deve animar, sem nos fecharmos no nosso pequeno grupo nem nos sentirmos superiores ao mundo; somos chamados a oferecer a todos o amor de Deus, para que se realize aquela unidade que não anula as diferenças, mas valoriza a história pessoal de cada um e a cultura social e religiosa de cada povo.

Irmãos, irmãs, esta é a hora do amor! A caridade de Deus, que faz de nós irmãos, é o coração do Evangelho e, com o meu predecessor Leão XIII, podemos hoje perguntar-nos: «Não se veria em breve prazo estabelecer-se a pacificação, se estes ensinamentos pudessem vir a prevalecer nas sociedades?» (Carta enc. Rerum novarum, 14)

Com a luz e a força do Espírito Santo, construamos uma Igreja fundada no amor de Deus e sinal de unidade, uma Igreja missionária, que abre os braços ao mundo, que anuncia a Palavra, que se deixa inquietar pela história e que se torna fermento de concórdia para a humanidade.

Juntos, como único povo, todos irmãos, caminhemos ao encontro de Deus e amemo-nos uns aos outros.

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Fonte: Site da A Santa Sé

A noite do dia 19/05/2025 foi com ela!


 

13 maio, 2025

Hoje, dia 13, é celebrado Dia de Nossa Senhora de Fátima

Nossa Senhora de Fátima ou, como também “Nossa Senhora do Rosário de Fátima”, é uma das muitas invocações dadas à Maria, Mãe de Jesus. Ela teve origem nas aparições para os três irmãos pastores Lúcia, Francisco e Jacinta, em Portugal, na chamada “Cova da Iria”.

O testemunho dessas três crianças começou com a primeira aparição da Santa em 13 de maio de 1917, ao meio-dia; o que se repetiu durante seis meses, sempre no mesmo horário, todos os dias 13, com exceção do mês de agosto, acontecendo no dia 19. 

Sua última aparição foi em 13 do mês de outubro em 1917, quando se identificou como “A Senhora do Rosário”.


10 maio, 2025

Mãe é amor!


O amor é a resposta, dada pela minha mãe que aceitou gerar minha vida, dada por todas as mães que aceitam gerar uma vida, pela Mãe de Deus, Maria, que aceitou ser a mãe do Salvador. Que as filhas e filhos tenham atitudes melhores para um mundo melhor.

Que o nosso Deus abençoe todas as mães e acolhe em seus braços a minha mãe e tantas outras mães que já fizeram sua páscoa.


CEBs formação Região Pastoral São José Operário

Foto da formação sobre o *Conselho Pastoral da Comunidade (CPC), oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na Região Pastoral São José Operário.
09/05/2025.




09 maio, 2025

Discurso do papa Leão XIV

 


Discurso do papa:

"Que a paz esteja com todos vocês! Irmãos e irmãs, caríssimos,

Esta é a primeira saudação do Cristo ressuscitado, bom pastor que deu a vida para o rebanho de Deus. Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês, alcançasse a família de vocês e todas as pessoas, onde quer que elas estejam. Todos os povos, toda a terra. Que a paz esteja com vocês.

Esta é a paz de Cristo ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante. Que provém de Deus, que nos ama a todos incondicionalmente.

Guardamos ainda nos nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa do papa Francisco que abençoava Roma.

O papa que abençoava Roma e dava sua bênção para todo mundo naquela manhã do dia da Páscoa. Permito-me dar prosseguimento à aquela mesma bênção: Deus nos ama, Deus ama todos vocês. O mau não irá prevalecer, estamos todos nas mãos de Deus.

Portanto, sem medo, juntos, de mãos dadas com Deus e uns com os outros, prossigamos. Somos discípulos de Cristo, Cristo nos precede, o mundo precisa de sua luz. A humanidade precisa dele como a ponte para ser alcançada por Deus e por seu amor. Nos ajudem também, uns aos outros, a construir pontes com diálogo, com encontro, todos juntos num único povo, sempre em paz.

Obrigado, papa Francisco.

Quero agradecer também todos os irmãos cardeais que me escolheram como sucessor de Pedro para caminhar junto com vocês enquanto Igreja unida, sempre em busca da paz, da Justiça e sempre tentando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o evangelho, para sermos missionários.

Sou filho de Santo Agostinho, sou agostiniano. Sou cristão e, por vocês, bispo. Podemos caminhar juntos em direção àquela pátria para qual Deus nos preparou. Para a Igreja de Roma, uma saudação especial. Precisamos tentar juntos ser uma igreja missionária, que constrói ponte, diálogo, sempre aberta a receber, como nesta praça, com braços abertos, todos aqueles que precisam da nossa caridade, nossa presença, o diálogo e o amor.

Se me permitem, também fazer uma saudação em especial à minha querida Diocese no Peru, onde um povo fiel acompanhou seu bispo, compartilhando sua fé e deu tanto para continuar sendo uma igreja fiel a Jesus Cristo.

A todos vocês, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, de todo mundo, queremos ser uma igreja sinodal, que avança e busca sempre a paz, a caridade e estar próxima, principalmente daqueles que sofrem.

Hoje é o dia da súplica para Madona de Pompéia. Nossa mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar próxima e nos ajudar com sua interseção e seu amor. Gostaria de rezar junto com vocês. Vamos rezar juntos por essa nova missão, toda Igreja e a paz no mundo, pedindo graça a Maria, nossa mãe.


[Ave Maria]"


CEBs da Arquidiocese de Maringá - Formação Região Pastoral São José Operário


 

Pronunciamento oficial de Dom Frei Severino Clasen, por ocasião da eleição do Papa Leão XIV

08 maio, 2025

A Perfeita Alegria - Francisco de Assis e Frei Leão

Papa Prevost, a escolha de Francisco para continuar o processo!

A Igreja Católica tem um novo Papa. Depois de cuatro votações, o sucessor de Pedro foi anunciado, mas poderíamos dizer que, nesse caso, o sucessor de Francisco foi anunciado. O primeiro Papa latino-americano tem continuidade em alguém que cresceu em sua vocação e experiência eclesial na América Latina, especificamente no Peru.

Clique AQUI, e leia na íntegra, matéria publica no site da CNBB Regional Norte I

história de Leão XIII é semelhante à de Francisco!

Vejam só, a história de Leão XIII é semelhante à de Francisco. O fato do novo papa escolher o nome de Leão XIV indica continuidade com o Papa Francisco.

"Leão XIII foi um papa de diálogo e abertura com o mundo moderno de sua época, sobretudo com o liberalismo, haja vista o fechamento e isolamento da Igreja depois de um duro pontificado de Pio IX. Francisco teve a mesma atitude de Leão XIII, abrindo a Igreja às questões conflituosas do nosso tempo. Podemos acreditar que tem tudo para ser uma continuidade ao projeto de Francisco."


Novo Papa é escolhido - Papa Leão XIV

"Precisamos ser uma Igreja missionária" (Papa Leão XIV)

Habemus Papam: cardeal Robert Francis Prevost é eleito o 267º Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana, escolheu o nome de Papa Leão XIV.

Papa Leão XIV saudou todo o mundo com a primeira saudação de Jesus ressuscitado aos seus discípulos: “a paz esteja convosco”.

O novo Papa ressaltou que “Deus ama a todos” e que “o mau não prevalecerá”.

Disse ele "Precisamos ser uma igreja que constrói pontes".


Os cardeais reunidos no Conclave para a eleição do Sumo Pontífice escolheram o novo Papa da Igreja Católica no quarto escrutínio do Conclave. Por volta de 13h10 (no horário de Brasília) desta quinta-feira, 8 de maio, a fumaça branca apareceu na chaminé da Capela Sistina. Robert Francis Prevost, de 69 anos, religioso agostiniano, foi eleito sucessor de Pedro, o Papa de número 267. Ele escolheu como nome Leão XIV.

Emocionado e após um longo silêncio, contemplando a Praça São Pedro repleta de fiéis, o Papa Leão XIV saudou todo o mundo com a primeira saudação de Jesus ressuscitado aos seus discípulos: “a paz esteja convosco”. Ressaltando o desejo pela paz em várias ocasiões, o novo Papa ressaltou que “Deus ama a todos” e que “o mau não prevalecerá”, convidando os discípulos de Cristo a seguirem adiantes unidos, como uma Igreja que constrói pontes por meio do diálogo.

Vejam só, a história de Leão XIII é semelhante à de Francisco. O fato do novo papa escolher o nome de Leão XIV indica continuidade com o Papa Francisco.

Leão XIII foi um papa de diálogo e abertura com o mundo moderno de sua época, sobretudo com o liberalismo, haja vista o fechamento e isolamento da Igreja depois de um duro pontificado de Pio IX. Francisco teve a mesma atitude de Leão XIII, abrindo a Igreja às questões conflituosas do nosso tempo. Podemos acreditar que tem tudo para ser uma continuidade ao projeto de Francisco.

07 maio, 2025

Oração pelo Conclave


Conclave: saiba como se elege o Papa e todos os detalhes do que acontece na Capela Sistina

Os 133 cardeais eleitores convocados para escolher o 267º Romano Pontífice terão em suas mãos uma cédula retangular com essa escrita na metade superior e “o local para escrever o nome do eleito” na metade inferior e “feita de tal forma que possa ser dobrada em dois”. Tudo isso está meticulosamente descrito na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.



A distribuição das cédulas
Preparadas e distribuídas as cédulas pelos cerimoniários (pelo menos duas ou três para cada cardeal eleitor), o último cardeal diácono sorteia, entre todos os cardeais eleitores, três escrutinadores, três encarregados de coletar os votos dos enfermos (infirmarii) e três revisores. Se nesse sorteio forem sorteados os nomes dos cardeais eleitores que, devido a enfermidade ou outro motivo, não puderem desempenhar essas funções, os nomes de outros cardeais serão sorteados em seu lugar. Essa é a fase de pré-escrutínio. Antes que os eleitores comecem a escrever, o secretário do Colégio de cardeais, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e os cerimoniários devem deixar a Capela Sistina, depois o último cardeal diácono fecha a porta, abrindo-a e fechando-a quantas vezes forem necessárias, como quando os infirmarii saem para coletar os votos dos enfermos e retornam à Capela.

A votação
Cada cardeal eleitor, em ordem de precedência, depois de ter escrito e dobrado a cédula, segurando-a elevada de modo que fique visível, leva-a ao altar, onde ficam os escrutinadores e sobre o qual é colocado um recipiente coberto com um prato para recolher as cédulas”.

“Chamo como minha testemunha Cristo Senhor, que me julgará, que meu voto é dado àquele que, segundo Deus, considero que deva ser eleito”.

Essa é a fórmula que cada cardeal dirá em voz alta. Em seguida, ele coloca a cédula no prato e, com isso, a introduz no recipiente. Ao término, ele se curva diante do altar e retorna ao seu assento. Os cardeais eleitores presentes na Capela Sistina, que não podem ir ao altar por estarem enfermos, têm a ajuda do último dos escrutinadores que se aproxima deles: depois de pronunciar o juramento, eles entregam a cédula dobrada ao escrutinador, que a leva bem visivelmente ao altar e, sem pronunciar o juramento, a coloca no prato e, com isso, a introduz no recipiente.

Como votam os cardeais enfermos
Se houver cardeais eleitores enfermos em seus quartos, os três infirmarii vão até lá com um número apropriado de cédulas em uma pequena bandeja e uma caixa entregue pelos escrutinadores e aberta publicamente por eles, para que os outros eleitores possam ver que está vazia, e depois fechada com uma chave colocada no altar. Essa caixa tem uma abertura na parte superior pela qual uma cédula dobrada pode ser inserida. Os enfermos votam da mesma forma que os outros cardeais e, em seguida, os infirmarii levam a caixa de volta à Capela Sistina, que é aberta pelos escrutinadores depois que os cardeais presentes depositam seu voto. Os escrutinadores contam as cédulas na caixa e, depois de verificar que seu número corresponde ao dos enfermos, colocam-nas uma a uma no prato e, com isso, introduzem todas juntas no recipiente.

O escrutínio
Após todos os eleitores terem colocado suas cédulas na urna, o primeiro escrutinador sacode a urna várias vezes para embaralhar as cédulas e, imediatamente depois, o último escrutinador procede à contagem das cédulas, retirando-as visivelmente uma a uma da urna e colocando-as em outro recipiente vazio. Se o número de cédulas não corresponder ao número de eleitores, todas elas deverão ser queimadas e uma segunda votação deverá ser realizada imediatamente. Se, ao invés, corresponder ao número de eleitores, segue-se a contagem. Os três escrutinadores sentam-se em uma mesa em frente ao altar: o primeiro pega uma cédula, abre-a, observa o nome do eleito e a passa para o segundo, que, depois de verificar o nome do eleito, a passa para o terceiro, que a lê em voz alta – para que todos os eleitores presentes possam marcar o voto em uma folha reservada para isso – e anota o nome lido. Se, durante a apuração, os escrutinadores encontrarem duas cédulas dobradas de modo que pareçam ter sido preenchidas por um único eleitor, se elas tiverem o mesmo nome, serão contadas como um único voto; se, ao invés, tiverem dois nomes diferentes, nenhum dos votos será válido, mas em nenhum dos casos a votação será anulada. Quando a contagem das cédulas termina, os escrutinadores somam os votos obtidos pelos vários nomes e os anotam em uma folha de papel separada. O último dos escrutinadores, na medida em que lê as cédulas, perfura-as com uma agulha no ponto em que a palavra Eligo está localizada e as insere em uma linha, para que possam ser preservadas com mais segurança. Quando a leitura dos nomes é concluída, as pontas da linha são amarradas com um nó e as cédulas são colocadas em um recipiente ou em um dos lados da mesa. A este ponto, os votos são contados e, depois de conferidos, as cédulas são queimadas em um fogão de ferro fundido usado pela primeira vez durante o Conclave de 1939. Um segundo fogão, de 2005, conectado, é usado para os produtos químicos que devem dar a cor preta no caso de não eleição e branca no caso de eleição.

O quorum necessário
São necessários pelo menos 2/3 (dois terços) dos votos para eleger o Romano Pontífice. No caso específico do Conclave que começará na quarta-feira, 7 de maio, serão necessários 89 votos para eleger o Papa, sendo que o número de cardeais eleitores é 133.

Independentemente de o Papa ser eleito ou não, os revisores devem verificar as cédulas e as anotações feitas pelos escrutinadores, para garantir que eles tenham cumprido sua tarefa com exatidão e fidelidade. Imediatamente após a revisão, antes que os cardeais eleitores deixem a Capela Sistina, todas as cédulas são queimadas pelos escrutinadores, com a ajuda do secretário do Colégio e dos cerimoniários, chamados nesse meio tempo pelo último cardeal diácono. Se, ao invés, uma segunda votação for realizada imediatamente, as cédulas da primeira votação serão queimadas somente no final, juntamente com as da segunda votação.

Votações
As votações são feitas todos os dias, duas vezes pela manhã e duas vezes à tarde, e se os cardeais eleitores tiverem dificuldade em chegar a um acordo sobre a pessoa a ser eleita, após três dias sem resultado, as votações são suspensas por no máximo um dia, para uma pausa de oração, discussão livre entre os eleitores e uma breve exortação espiritual, feita pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos. A votação é então retomada. Depois de sete escrutínios, se a eleição não tiver ocorrido, há outra pausa para oração, conversação e exortação, feita pelo cardeal primeiro da ordem dos presbíteros. Em seguida, outra série de sete escrutínios é eventualmente realizada e, se a eleição não tiver ocorrido, há outra pausa para oração, conversação e exortação, realizada pelo cardeal primeiro da ordem dos bispos. Em seguida, a votação é retomada, com um máximo de sete escrutínios. Se não houver eleição, um dia é reservado para oração, reflexão e diálogo e, nas votações subsequentes, a escolha deve ser feita entre os dois nomes que receberam o maior número de votos no escrutínio anterior. Nesses escrutínios, também é necessária uma maioria qualificada de pelo menos dois terços dos cardeais presentes e votantes, mas, nessas votações, os dois cardeais para os quais se pede o voto não podem votar.

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Por Tiziana Campisi – Vatican News

Fonte: CNBB

05 maio, 2025

Grupo Muzenza de Capoeira. 53 anos!


Grupo Muzenza de Capoeira, 53 anos!

O Grupo Muzenza de Capoeira, foi fundado em 5 de maio de 1972, na cidade do Rio de Janeiro, tendo como seu fundador, Paulo Sérgio da Silva (Mestre Paulão), oriundo do grupo Capoarte de Obaluaê, do Mestre Mintirinha (Luís Américo da Silva).

Em outubro de 1975, chega a Curitiba– Pr através do Mestre Burguês (Antônio Carlos de Menezes), atual presidente.

De Curitiba o grupo expandiu-se para outras cidades do Estado, hoje presente em dezenas de países em todos os continentes.

Em Maringá desde 1981, trazido pelo Mestre Wando.

Desde 2014, a capoeira é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A manifestação cultural engloba arte marcial, esporte, dança e música.