Para ser eleito presidente do Paraguai, no dia 20 de abril, ele teve de fazer coalizões e alianças que nós do Brasil conhecemos bem... E o poder executivo depende muito dos poderes legislativo e judiciário.Mesmo com as limitações, decorrentes das velhas estruturas políticas do país, já é ótimo ter um presidente que, honestamente e com sinceridade, se propõe a governar pensando na maioria dos seus conterrâneos, até hoje excluídos da vida social e política. Esperamos que o poder não lhe suba à cabeça e ele não se torne apenas mais um dócil gerente das multinacionais no país e do interesse dos bancos internacionais.Certamente, dentro de poucos dias, a imprensa nacional e internacional vai desencadear uma guerra sem trégua a Fernando Lugo, como faz com todos os presidentes progressistas e populares do continente. Quem não governa para os ricos é chamado ditador e caudilho, mesmo se submete a eleições democráticas e respeita as oposições do país.No Paraguai, esta imprensa não poderá ridicularizar o presidente porque ele fala errado ou porque usa imagens no estilo dos peões da indústria. O Lula do Paraguai é filósofo e teólogo. Lá, a imprensa terá de disfarçar mais o seu racismo e o seu ódio a qualquer pessoa que queira transformar as velhas instituições do país, para que não sirvam apenas aos privilegiados de sempre. No Paraguai ainda não existe a revista Veja, nem a revista Quanto É. Também, naquele país, parece que governo e grupos econômicos dos Estados Unidos ainda não acharam necessário pagar reportagens mentirosas para destruir governantes locais. Mas, quem sabe, em breve começarão. Para nós, simples mortais, fica a alegria da confirmação de todas as melhores esperanças e a convocação para a retomada permanente da construção de um mundo de paz e amor. Vejam Aqui
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