O Movimento dos Sem-Terra (MST) prepara uma nova onda de ocupações para cobrar do governo Lula a reforma agrária que, segundo seus líderes, está parada. De acordo com o dirigente nacional João Paulo Rodrigues, de janeiro a julho deste ano, o governo assentou apenas 800 famílias em todo o País, ante uma meta anual do próprio governo de assentar 100 mil famílias.
“Ainda que haja uma força-tarefa, nossas melhores avaliações indicam que o total de famílias assentadas no ano não vai chegar a 5 mil”, disse Rodrigues. Ele acrescentou que, em razão do calendário eleitoral, o ano praticamente acabou. “Achamos que este ano, em famílias assentadas, o presidente Lula vai perder para os piores anos do governo Fernando Henrique Cardoso.”
Durante o Grito dos Excluídos, que marcará o 7 de Setembro com marchas e manifestações de protesto, o MST vai denunciar essa situação. “Assim a sociedade vai saber o que está acontecendo quando fizermos as ocupações”, disse. “É porque o programa da reforma agrária está paralisado.”
Durante o Grito dos Excluídos, que marcará o 7 de Setembro com marchas e manifestações de protesto, o MST vai denunciar essa situação. “Assim a sociedade vai saber o que está acontecendo quando fizermos as ocupações”, disse. “É porque o programa da reforma agrária está paralisado.”
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