03 setembro, 2010

Na reta da chegada, seria possível uma onda vermelha?

Duas observações iniciais. Não tenho militância partidária. Aposto, antes de tudo, num processo de mutações sócio-políticas a largo prazo e na caminhada das forças populares. Acompanho com interesse os movimentos sociais e sinto que eles são determinantes, como mediadores das forças que atuam na sociedade, ainda que alguns deles, presos a análises ideológicas abstratas, tenham descolado do povo real. Já adianto que isso não se deu no MST, sempre ligado às bases. Além disso, em certas ocasiões, principalmente no começo de novos processos históricos, os partidos e o governo também podem chegar a ter especial importância, dando oportunidade às forças sociais e a seus movimentos de se manifestarem e crescerem. É aí que o Estado, como sociedade política, pode assumir um papel relevante. No caso do Brasil, ele esteve presente em momentos de construção da nação e daí os esforços de alguns para desconstruí-lo e reduzi-lo a um Estado mínimo...continue lendo...

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