Nesses dias que minha mãe foi hospitalizada,
experimentei a linda e rica experiência do pequeno gesto fraterno e amigo, que
anima, que arranca aquele sentimento que aperta o peito e faz sentir a presença
amiga e carinhosa de nosso Deus.
Como foi bom viver na prática o que tanto acredito.
Sempre quando assessoro formação pelas CEBs, procuro levar os/as participantes
sentir como um simples gesto de um olhar; de um sorriso; um abraço; de um bom
dia; como você esta; pode resgatar vidas, resgatar amizade, resgatar quem está
afastado da comunidade.
Os pequenos gestos são tão cheios da graça de Deus que
ao mesmo tempo, que você dá você recebe, e quem os pratica tem uma grande
probabilidade de não cair no fechamento em si mesmo, que parece estar na moda
dentro desse clima de pós-modernidade.
O individualismo toma conta e com ele, o que tem
importância se fecha no “eu” e no que dá "prazer", levando ao
esquecimento da outra e do outro, ao esquecimento do próximo, até mesmo de quem
tem importância, é merecedora do gesto amigo, daquela pessoa que ocupa um
espaço especial no pensamento e no coração, más pelo fechamento em si mesmo e
no que dá prazer, essas pessoas acaba ficando em segundo plano, naquele se dá
tempo..., esquecendo que, para se realizar algo, o tempo quem faz somos nós.
A falta de humildade e o individualismo impede á prática
do pequeno gesto fraterno e amigo. É preciso reconhecer em todas as dimensões
que não existe diferença, todas e todos, é povo de Deus.
Obrigada ás pessoas que telefonaram, enviaram e-mail,
tantas mensagens recebidas pelo celular e as curtidas e mensagens pelo face, pela visita amiga de Pe. Dirceu Alves do Nascimento e de outras pessoas queridas. O
carinho do pequeno gesto de vocês ficará para sempre comigo e também tudo que
com ele aprendi.
Que o nosso Deus abençoe a todas e a todos
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