Excelente análise que segue abaixo do Pe. Genivaldo.
Nos dias de hoje, são questões discutidas por pesquisadores e/ou gestores dos sistemas e unidades de ensino em quase todo o mundo.
E o Genivaldo foi além...
O texto abre discussão sobre a relação entre a : escola, família, trabalho/remuneração.
Mudança nesses sistemas. Por meio de revisão na jornada de trabalho e melhor salários.
Parabéns.
Lei a análise do meu amigo Pe. Genivaldo Ubinge
Problema: as escolas tem uma doutrinação ideológica; querem impor uma ideologia de gênero às crianças; quem deve educar é a família e não a escola!
Se é verdade que existe este problema, que esta preocupação tem algum fundamento, a solução do problema não seria dar à família as condições necessárias para educar seus filhos naquilo que lhe compete e acompanhar a formação de seus filhos naquilo que compete à escola?
Se consideramos que neste processo educativo é necessário que os pais tenham tempo e tempo de qualidade para estarem com seus filhos, acompanha-los na escola e terem tempo de formar-se como pais, não seria, então, melhor para uma sociedade organizar o trabalho de maneira que não fosse exigido dos pais tantas horas do dia dedicadas ao trabalho e/ou formação profissional? Nisto uma boa proposta pró-família não seria redução da jornada de trabalho e uma boa política de salários? Nestes termos, é possível ser tão pró-família e tão pró livre mercado? As relações de trabalho e as condições de trabalho dos pais não impactam decisivamente a educação dos filhos? E se em vez de reivindicarmos uma intervenção autoritária do Estado na educação escolar a gente reivindicar uma organização do trabalho que dê às famílias condições de intervir nesta educação?
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