28 outubro, 2018

Alerta, desperta, ainda cabe sonhar



”Bordar, num pano de linho 
Um poema tambor que desperte o vizinho. 
Pintar, no asfalto e no rosto 
Um poema alvoroço que adormeça a cidade. 
Dançar com tamancos na praça
Cantar, porque um grito já não basta 
Esfarrapados, banguelas e 
Meninos de rua, poetas, babás. 
Vistam seus trapos, abram os teatros, 
É hora de começar: 
Alerta, desperta, ainda cabe sonhar.
Alerta, desperta, ainda cabe sonhar.”


Da cantata (“Um bastidor de utopias”).

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