“Irmãos e irmãs, já não estamos na cristandade! Já não somos
os únicos que produzem cultura, nem os primeiros nem os mais ouvidos”, afirma o
papa Francisco
“Estamos a viver, não simplesmente uma época de mudanças,
mas uma mudança de época. Encontramo-nos, portanto, num daqueles momentos em
que as mudanças já não são lineares, mas epocais; constituem opções que
transformam rapidamente o modo de viver, de se relacionar, de comunicar e
elaborar o pensamento, de comunicar entre as gerações humanas e de compreender
e viver a fé e a ciência. Muitas vezes acontece viver a mudança limitando-se a
envergar um vestido novo e, depois, permanecer como se era antes. Lembro-me da
expressão enigmática que se lê num famoso romance italiano: «Se queremos que
tudo fique como está, é preciso que tudo mude» (Il Gattopardo, de Giuseppe
Tomasi de Lampedusa)”, afirma o papa Francisco no memorável discurso à Cúria
Romana, proferido no dia 21-12-2019.
Segundo o papa, “a humanidade chama, interpela e provoca,
isto é, chama a sair para fora e não temer a mudança”.
E Francisco adverte contra “a tentação de assumir a atitude
da rigidez. Esta nasce do medo da mudança e acaba por disseminar estacas e
obstáculos pelo terreno do bem comum, tornando-o um campo minado de
incomunicabilidade e ódio. Lembremo-nos sempre de que, por trás de qualquer
rigidez, jaz um desequilíbrio. A rigidez e o desequilíbrio nutrem-se,
mutuamente, num círculo vicioso. E hoje esta tentação da rigidez tornou-se tão
atual”.
Eis o discurso.
«E o Verbo fez-Se homem e veio habitar connosco» (Jo 1, 14).
Queridos irmãos e irmãs!
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