A “nova Teologia Política”, universalmente
contextualizada, é teologia pública que se intromete nos conflitos concretos e
que dá ao grito dos pobres uma memória e no abandono do crucificado e dos
crucificados a perspectiva de uma correção possível e, talvez, o início de uma
interrupção, sem suspender a irritação da pergunta de Jó: “Até quando?” Tempo
não é passagem pela sala de espera da história, devidamente tranquilizado por
uma esperança que aguarda o essencial depois. No tempo do grito há canção e na
eucaristia celebramos morte e ressurreição “enquanto esperamos a vossa vinda”,
enquanto celebramos uma festa de espera que tenta antecipar a Sua vinda e
radicaliza sua encarnação, enquanto o sofrimento ainda não é consumado. Pode
ser que a destruição da natureza seja o prelúdio da destruição apocalíptica da
humanidade. Contudo, ainda não é consumado. O Apocalipse não é uma mensagem
catastrófica definitiva. É uma advertência. Alzheimer pode ser não só uma
doença degenerativa, mas paradigmática da nossa civilização. Confira a íntegra
da entrevista AQUI
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