14 janeiro, 2025

Pessoas que cresceram com animais de estimação costumam apresentar esses 5 comportamentos

“Embora a convivência entre animais domésticos ofereça uma série de benefícios ao desenvolvimento infantil, os pais devem ficar atentos a alguns cuidados específicos.”


Não há nada mais satisfatório que chegar em casa depois de um longo período fora e encontrar o bichinho de estimação superanimado com o nosso retorno, não é mesmo? É neste momento que o estresse e cansaço do dia corrido tende a ser substituído por uma explosão de felicidade e bem-estar.

Ao MinhaVida, Isabella Machado, psicóloga do grupo Mantevida, explica que a convivência com animais domésticos não só proporciona benefícios momentâneos, como também influencia positivamente no desenvolvimento emocional, especialmente o das crianças.

“A convivência com pets na infância tem impacto significativo no desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças, com efeitos que se estendem à vida adulta. Os animais de estimação oferecem acolhimento, favorecendo o vínculo emocional e a empatia. A interação com eles contribui para a regulação emocional, redução da ansiedade e do estresse, além de ajudar no enfrentamento de desafios diários. Além disso, cuidar de um pet também ensina responsabilidade, comprometimento e rotinas, influenciando positivamente a organização e a gestão de tarefas ao longo da vida”.

Os comportamentos comuns de pessoas que cresceram com animais de estimação:

Segundo a especialista, pessoas que cresceram com animais de estimação frequentemente desenvolvem características como:

1 - Empatia e sensibilidade

“Conviver com animais desde cedo estimula a empatia. O cuidado diário com suas necessidades ensina a interpretar sinais não verbais, habilidade que pode se transferir para interações humanas, facilitando a capacidade de "ler" sinais corporais e comportamentais nas outras pessoas”.

2 – Responsabilidade

“Cuidar de um animal, como alimentar, limpar ou passear, promove o senso de responsabilidade. Isso ajuda no desenvolvimento de disciplina e habilidades de organização desde a infância”.

3 - Tendência a falar com animais ou objetos

“Crianças que conversam com animais muitas vezes mantêm esse hábito, falando sozinhas ou com objetos inanimados. Essa prática pode funcionar como um mecanismo de autorregulação emocional”.

4 - Interação física

“O hábito de acariciar ou abraçar animais pode favorecer o conforto em interações físicas, como abraços e toques de apoio emocional”.

5 - Atenção à higiene

“Crescer com animais ensina a importância da limpeza para evitar odores, pelos espalhados ou sujeiras. Isso muitas vezes se reflete em hábitos como limpar sapatos antes de entrar em casa e manter o ambiente limpo e organizado”.

Cuidados que os pais de crianças pequenas devem ter ao adotar um pet

Embora a convivência entre animais domésticos ofereça uma série de benefícios ao desenvolvimento infantil, os pais devem ficar atentos a alguns cuidados específicos. A psicóloga lista:

- Preparação psicológica: é importante que a criança seja informada sobre o fato de o animal ser um ser vivo com necessidades específicas, como comer, dormir e descansar;

- Responsabilidade proporcional: é preciso atribuir tarefas simples, como encher o pote de água sob supervisão;

- Respeito e empatia: é necessário ensinar a criança a reconhecer sinais do animal, como se afastar quando ele está desconfortável ou evitar interrompê-lo durante o descanso;

- Supervisão: a presença de um adulto durante as primeiras interações entre a criança e o animal é essencial para garantir a segurança de ambos

“As crianças tendem a reproduzir os comportamentos observados nos adultos. Pais que demonstram calma, paciência e cuidado nas interações com o animal promovem um ambiente de aprendizado positivo. Resolver pequenos conflitos de forma gentil, como corrigir o pet com delicadeza, reforça a importância da comunicação positiva e do respeito mútuo”, finaliza Isabella.

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Fonte: Minha Vida

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