30 novembro, 2009

Solução? Padres casados ou mulheres ordenadas

Não é certo que o remédio para fomentar vocações sacerdotais seja o de permitir que os padres se casem. Mas é uma reivindicação clamorosa, inclusive na boca de muitos altos prelados, como o cardeal emérito de Milão, o jesuíta Carlo Maria Martini. Os últimos papas se negaram a discuti-la. Não queriam nem ouvir falar do assunto.
Outra solução é o sacerdócio de mulheres, imensa maioria na Igreja romana. Margarita Pintos, da Associação de Teólogos João XXIII, tem um estudo sobre a questão, com o título "A presença das mulheres na Igreja Católica espanhola". Ela defende que, enquanto a mulher for excluída dos ministérios ordenados (diaconado, presbiterado, episcopado),a Igreja romana não poderá espantar a acusação de negar direitos fundamentais à mais da metade de seus fiéis.
Personalidades tão relevantes como o padre Ángel García, o carismático fundador dos Mensageiros da Paz, defendem que esse Papa poderia dar esse passo. "Tenho a firme esperança de que, se Deus lhe der vida, esse Papa porá em funcionamento o sacerdócio feminino", afirma. Ele apostou um café com seu biógrafo, Jesús Bastante, de que isso irá ocorrer "dentro de cinco anos". Leia na íntegra

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