"Não bastasse a humilhação, a discriminação e o esquecimento, o morador de rua ainda tem de conviver com o medo de não amanhecer vivo". Isso é o que constata padre Rogério Madeiro, coordenador das pastorais sociais da Arquidiocese de Maceió, a respeito da atual situação de homens e mulheres que vivem nas ruas de Alagoas, estado do Nordeste brasileiro. Somente neste ano, 31 moradores de rua foram assassinados em todo o estado. Nesta semana, uma audiência pública na Câmara dos Vereadores discutirá o assunto.
Apesar de a polícia suspeitar que os assassinatos sejam motivados por drogas e brigas entre os próprios moradores, o coordenador das pastorais sociais não descarta a possibilidade de "limpeza social". Segundo ele, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também não deixaram essa hipótese de lado. "Nunca tivemos tanto [assassinato] assim", desconfia. Leia a matéria na íntegra
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