Por Pe. Genivaldo Ubinge
Há muito tempo que, no meu contato com meios de comunicação católicos realmente diocesanos, sendo a diocesaneidade a mais concreta forma de pertença eclesial, tenho a impressão que as grandes mídias católicas de amplitude nacional não favorecem a fecundidade da comunicação das comunidades cristãs católicas, antes a sufocam.
Penso que teria um caminho para que fossem mais apoio e não obstáculo para o crescimento da comunicação das comunidades católicas. O caminho seria adotar o princípio de subsidiariedade das mídias católicas de base (CEBs, Paróquias e Dioceses). Neste princípio, o protagonismo da Evangelização/comunicação católica é das comunidades que formam a base da Igreja, que são as primeiras responsáveis pelo anúncio do Reino de Deus num território. Assim, os organismos, associações, (carismáticos ou institucionais) estariam a serviço deste protagonismo das comunidades católicas de base. Para isto, porém, a "grande potência" das mídias católicas de alcance nacional ou internacional precisam estar numa comunhão efetiva com as conferências episcopais, e não apenas ligadas a estas por meio de algum "bispo amigo". Mas ai tocamos um outro problema: os Bispos realmente acreditam na colegialidade, numa colegialidade naquilo que realmente importa? Tantos canais católicos de amplitude nacional e bispos indo contra a nota do organismo do colegiado episcopal em defesa da presença destes padres na conferência do presidente, talvez ajude a responder esta questão.
Este artigo de Moisés Sbardelotto ajuda a refletir no que importa.
O artigo que Genivaldo menciona - A “inutilidade” das mídias católicas" esta na postagem abaixo.
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Pe. Genivaldo Ubinge, assessor das CEBs na Arquidiocese de Maringá
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