Tantas queimadas, pouca umidade do ar..., tantos descaso e despreso para com a natureza, vale apena refletir a letra da canção de Moacyr Franco.
"Eu vi a flor se agarrando
"Eu vi a flor se agarrando
Às asas de um colibri
Ela implorava chorando
Vê se me leva daqui.
A vida vai se acabando
A vida vai se acabando
Ai, ai, ai,
Nesse planeta infeliz.
À boca grande do homem
À boca grande do homem
A terra já não resiste
O bicho foge do incêndio
O passarinho está triste.
Guariba cega e queimada
Guariba cega e queimada
Ai, ai, ai,
Pergunta se Deus existe.
Quando o Tietê tá espumando
Quando o Tietê tá espumando
Ou quando a baleia berra
Às vezes fico pensando
Quem sabe é melhor a guerra.
É hora de ir embora
É hora de ir embora
Ai, ai, ai,
E deixar livre esta terra.
De que valeu o progresso?
De que valeu o progresso?
Pra que as duas culturas?
Um mundo louco possesso
Doença ao invés de fartura.
Queria ser um morango
Queria ser um morango
Ai, ai, ai,
Inteligência é loucura.
Que seja um homem feliz
Que seja um homem feliz
Quem tem num bicho um irmão
Quem deite e acorde sorrindo
E ensine ao filho o perdão.
Que seja a minha riqueza
Que seja a minha riqueza
Ai, ai, ai,
O que couber nesta mão.”
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