Marcado para o próximo dia 23 no Supremo Tribunal de Justiça, em Brasília, o recurso especial do coronel da polícia militar paraense, Mário Colares Pantoja, condenado a 228 anos de prisão por comandar o Massacre de Eldorado de Carajás.
Em abril de 1996, no município de Carajás, sul do Pará, 155 policiais assassinaram19 trabalhadores rurais, deixaram centenas de feridos e 69 mutilados. Com forte repercussão internacional, o episódio marcou a luta dos trabalhadores camponeses pela reforma agrária.
Entre os policiais, 144 foram incriminados e julgados, mas apenas dois comandantes foram condenados: Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira (condenado a 154 anos de prisão). Ambos aguardam a análise do recurso da sentença em liberdade, que está sob avaliação da ministra Laurita Vaz.
Para o dia do julgamento no STJ, estão previstas vigílias e celebrações em memória dos agricultores assassinados. Para o advogado do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Ney Strozake, “é importante que os movimentos sociais e direitos humanos estejam presentes e pressionem para que se cumpra justiça e se mantenha a condenação deste que é um dos principais responsáveis pelo massacre”.
Em abril de 1996, no município de Carajás, sul do Pará, 155 policiais assassinaram19 trabalhadores rurais, deixaram centenas de feridos e 69 mutilados. Com forte repercussão internacional, o episódio marcou a luta dos trabalhadores camponeses pela reforma agrária.
Entre os policiais, 144 foram incriminados e julgados, mas apenas dois comandantes foram condenados: Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira (condenado a 154 anos de prisão). Ambos aguardam a análise do recurso da sentença em liberdade, que está sob avaliação da ministra Laurita Vaz.
Para o dia do julgamento no STJ, estão previstas vigílias e celebrações em memória dos agricultores assassinados. Para o advogado do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Ney Strozake, “é importante que os movimentos sociais e direitos humanos estejam presentes e pressionem para que se cumpra justiça e se mantenha a condenação deste que é um dos principais responsáveis pelo massacre”.
Fonte: Brasil de Fato
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