Por: Bob Fernandes
Os intestinos do Brasil.
Duas e meia da tarde. Dez de julho. Avenida 9 de julho, São Paulo. Saguão do edifício 5519. O delegado da Polícia Federal sente um certo desconforto.
Algo difuso, mas Protógenes Queiróz não tem tempo para pensar sobre isso, processar exatamente o que é. Um jovem está à sua frente.
Terno escuro, gravata. O jovem é advogado, filho de um desembargador.
O delegado já pediu a um dos outros dois jovens delegados que o acompanham:
- Sobe lá, faça contato visual, veja se ele está aí mesmo.
Ele, Daniel Dantas, está. Na ampla sala de seu advogado, Nélio Machado, cercado por uma dezena de senhores. Quase todos advogados. Muitos, desembargadores aposentados.
O rádio chama. O delegado, no saguão, atende:
-Chefe, o home tá aqui!
» Opine aqui sobre a prisão de Daniel Dantas
Os intestinos do Brasil.
Duas e meia da tarde. Dez de julho. Avenida 9 de julho, São Paulo. Saguão do edifício 5519. O delegado da Polícia Federal sente um certo desconforto.
Algo difuso, mas Protógenes Queiróz não tem tempo para pensar sobre isso, processar exatamente o que é. Um jovem está à sua frente.
Terno escuro, gravata. O jovem é advogado, filho de um desembargador.
O delegado já pediu a um dos outros dois jovens delegados que o acompanham:
- Sobe lá, faça contato visual, veja se ele está aí mesmo.
Ele, Daniel Dantas, está. Na ampla sala de seu advogado, Nélio Machado, cercado por uma dezena de senhores. Quase todos advogados. Muitos, desembargadores aposentados.
O rádio chama. O delegado, no saguão, atende:
-Chefe, o home tá aqui!
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