Nasce uma CEB quando compreende que o Amor não vê a quem e sim a necessidade!
O verdadeiro amor não leva em conta barreiras de raça, religião, nação ou classe social. A paz e a fraternidade são frutos do amor. A prática do amor não tem limites. É a necessidade do outro que diz o que deve ser feito e até que ponto se deve amar. Amor trazido por Cristo.
No Evangelho de Lucas, na passagem da parábola do Samaritano (10,30-39) ele não pergunta se o homem ferido era judeu ou não. O amor não vê a quem e sim a necessidade. O próximo é qualquer pessoa que encontramos. Radicalmente o Evangelho esta do lado do Samaritano.
O próximo é quem se aproxima da pessoa para lhe dar uma resposta às necessidades de fé; do encontro com Jesus Cristo; de vivência comunitária; de laços fraternos e solidários; de auto estima; de autorrealização; de segurança e sociais.
No Evangelho de Lucas, na passagem da parábola do Samaritano (10,30-39) ele não pergunta se o homem ferido era judeu ou não. O amor não vê a quem e sim a necessidade. O próximo é qualquer pessoa que encontramos. Radicalmente o Evangelho esta do lado do Samaritano.
O próximo é quem se aproxima da pessoa para lhe dar uma resposta às necessidades de fé; do encontro com Jesus Cristo; de vivência comunitária; de laços fraternos e solidários; de auto estima; de autorrealização; de segurança e sociais.
Nasce uma Comunidade Eclesial de Base quando a paroquia torna-se próxima geograficamente do povo e de tudo que os envolve para saciar as necessidades ali no conjunto de ruas, conjunto de quadras, naquele condomínio, naquele prédio que constitui-se uma CEB. É a base daquela comunidade se mexendo, articulando para cuidar da base, que é seu povo e tudo que os envolve.
Por isso a importância de uma CEB geograficamente "não ser grande" e sim pequena, formada aproximadamente por exemplo em um conjunto de quadras com mais ou menos trezentas a quatrocentos casas, onde se pode saciar as necessidades ao aproximar, conhecer, ouvir, acolher e integrar a vivencia comunitária que deve ser uma vivencia de uma família que saber viver os valores cristãos do seguimento de Jesus Cristo.
O Samaritano conseguiu atingir várias dimensões da partilha. Ele aproximou, fez curativo, colocou o homem em seu próprio animal, o levou a uma pensão, onde cuidou dele e pagou com moedas de prata os gastos para o dono da pensão.
O Samaritano partilhou amor, cuidados, fraternidade, atenção, tempo e bem material.
O mundo esta vazio de amor e paz. O individualismo, a ganância do ter, o capitalismo selvagem estão a cada dia ferindo vidas.
Há muitas pessoas caídas pelo caminho que esta no espaço geográfico de nossas Arq/Dioceses, nas ruas de uma CEB, pessoas em que a injustiça e a exclusão social arrancaram suas esperanças e a espancaram. À sociedade as discriminam, elas enfrentam diversas dificuldades.
O mundo esta sedento de Samaritanas e Samaritanos que saibam partilhar amor, fraternidade, carinho, cuidado, atenção, tempo e bem material. Partilhar esperanças e certeza que um novo mundo é possível, só depende de nós.
A Igreja fortale-se como samaritana quando assumem em ser uma Igreja de Comunidade Eclesiais de Base.
Pequenos gestos como um pão e um agasalho partilhado, um sorrio, um aperto de mão, um abraço, um olhar com ternura pode fazer renascer a esperança, dar vida a uma criança, adolescente, jovem, adulto e idoso.
O Projeto de Deus é construído com pequenos gestos, pequenas ações, gestos esse no dia a dia no anonimato realizado na CEB. Que sejamos tijolinhos em sua construção.
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Lucimar Moreira Bueno (Lucia)
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