Na quarta-feira o Programa Mundial de Alimentos (PMA), órgão ligado à ONU informou que o número de pessoas que passa fome no mundo superou o bilhão e infelizmente informou também que os países seguem cortando as ajudas humanitárias por causa da crise, ao ponto de que as doações caíram ao nível de 20 anos atrás. A diretora do Programa Mundial de alimentação Josette Sheeran qualificou esses fatos como “receita para o desastre”.
Conforme reportagem publicada ontem no jornal espanhol El País e traduzido pelo Cepat, este ano os países confirmaram apenas 1,8 bilhão de euros dos 4,6 bilhões necessários para alimentar 108 milhões de pessoas, informou Sheeran. As consequências logo serão vistas em seus programas no Quênia, Guatemala e Bangladesh, que requerem intervenções urgentes. A Organização necessita de dois bilhões de euros extras para enfrentar seus problemas este ano.
Sheeran destacou que com menos de 1% do que os países ricos gastaram para salvar os sistemas financeiros, se poderia solucionar a fome – com algo mais que “soluções de longo prazo”, insistiu – e por isso instou os países do G-20 (as economias mais ricas e as emergentes) para que aproveitem a próxima reunião em Pittsburgh (Estados Unidos), porque têm “uma oportunidade ideal para colocar a fome no mapa”.
A situação só será solucionada quando “o mundo tomar a fome a sério”, disse Sheeran. O grupo que acompanha o desenvolvimento dos Objetivos do Milênio da ONU criticou nesta quarta-feira o descumprimento dos compromissos por parte dos países. Desde 2005, o G-20 deixou de dar 23 bilhões de euros anuais.
Sheeran destacou que com menos de 1% do que os países ricos gastaram para salvar os sistemas financeiros, se poderia solucionar a fome – com algo mais que “soluções de longo prazo”, insistiu – e por isso instou os países do G-20 (as economias mais ricas e as emergentes) para que aproveitem a próxima reunião em Pittsburgh (Estados Unidos), porque têm “uma oportunidade ideal para colocar a fome no mapa”.
A situação só será solucionada quando “o mundo tomar a fome a sério”, disse Sheeran. O grupo que acompanha o desenvolvimento dos Objetivos do Milênio da ONU criticou nesta quarta-feira o descumprimento dos compromissos por parte dos países. Desde 2005, o G-20 deixou de dar 23 bilhões de euros anuais.
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