“Se a mulher pode abortar sem restrição alguma, o homem se libera de qualquer responsabilidade como pai, tendo à mulher como elemento de satisfação sexual e situando-a em um plano de ‘não-igualdade’”, expressou o advogado do Turno especial de advogados para Violência sobre a Mulher do Colégio de Advogados de Vizcaya.
Nesse sentido, explicou que o acesso ao “aborto livre” afetou as relações entre homens e mulheres. “Não é incomum ouvir jovens, e não tão jovens, afirmarem que estão a favor do aborto porque não gostam de usar o preservativo o que leva o homem a pensar que o aborto é uma opção de fácil acesso para a mulher; assim poderá se sentir facilmente desvinculado desta, deixando-a sozinha ante uma gravidez não prevista já que ela pode recorrer facilmente ao aborto”.
Acrescentou que “embora seja certo que algumas mulheres podem resistir pressões e negar-se a abortar, a legalização do aborto gera um círculo vicioso do qual outras muitas mulheres não podem sair”.
“O ‘direito individual ao aborto’ é um destes emaranhados jurídicos, pretensiosamente proclamados como liberadores, que prejudicam a mulher, pondo-a em uma situação de profunda desigualdade e desamparada ante situações de tirania e opressão”, expressou. Leia na íntegra
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