20 abril, 2011

Privilégios na Igreja?

Acredito que não deva fazer verse diferença entre lideranças e povo. O exagero nos destaque só cria barreira, gera a auto suficiência de grupo e impõe uma menos importância ao restante.

Partilho com vocês alguns acontecimentos que acontece e não concordo e faz necessária uma discussão.

Não sei por que, algumas paróquias vão criando divisões dentro da Igreja, dando a um grupo privilégios como se fossem possuidor de algo á mais do que as outras lideranças e todo o povo. Cada vez mais, tenho a convicção que isso causa indignação em muitas pessoas.

Esses privilégios ficam visíveis e inaceitáveis principalmente nas celebrações...continue lendo...


13 comentários:

Gelinton Batista disse...

Lúcia, suas colocações têm sentido.
É preciso refletir e agir, se necessário, para que nossos momentos celebrativos sejam coerentes com o Evangelho e propícios a uma convivência verdadeiramente comunitária para, assim, favoreçer o encontro com Cristo.

Grande abraço e Santa Páscoa!

Anônimo disse...

Oi, Lúcia.

Tudo bem?

Quem sabe com a reforma da igreja as coisas se ajeitam melhor.

O jeito é torcer para as pessoas abrirem a cabeça e o coração para enxergarem o que realmente é “Igreja” (comunhão – partilha – solidariedade)

Um abraço.

Paulo disse...

Lucia
Em minha cidade também é assim, embora o povo fique indignado, parece que os que tomam essa decisão não vê.
quem sabe um dia isso tudo não mude.

abraço

MARIA disse...

OI LUCIMAR

EM MINHA PAROQUIA TAMBÉM É ASSIM. EU CONCORDO COM VC, ISSO TEM QUE MUDAR.

Reginaldo disse...

Lucia
Concordo com vc, nos tambem não concordamos e muitas vezes comentamos mas nao somos ouvidos. os bispos e padres precisam fazer com que essas reservas de lugares não aconteça mais.

Murilo Battisti disse...

Lúcia, não sei qual é a sua paróquia, mas eu não costumo ver essa questão de reserva de lugares em igrejas daqui (com exceção dos casos de crisma e primeira eucaristia como você mesmo disse). O padre da sua paróquia deve estar um tanto perdido mesmo. Com relação aos ministros, em alguns casos eles têm que ter lugares diferenciados. Dependendo da celebração, eles precisam auxiliar o presbítero e, portanto, devem estar por perto. Eu entendo as suas colocações, mas cuide para não generalizar casos que ocorrem em uma ou outra paróquia.

Abs!

Murilo.

Anônimo disse...

Pois é, entendo um banco para os ministros, reservado, próximo do acesso ao altar, por uma questão de funcionalidade. Afinal de contas, imagine na Catedral, um ministro sentado nos bancos lá atrás, distante do altar, onde tem que exercer o seu ministério. Então eu acredito em lugar próximo do altar, reservado sim, mas para servir, não para se destacar. Sobre a procissão de Corpus Christi, creio que a pessoa que está com o incenso, tem a obrigação de estar próximo do Cristo que caminha ali, afinal de contas quem vai ser incesado é Cristo e não o povo. A Igreja deve ser um local isento de privilégios. Msa temos que avaliar as questões conforme sua necessidade e uso.

Marcos e família disse...

Querida Lucia
por alguns vc deve estar sendo mal interpretada.
mas para muitos sua reflexão é de suma importância.
infelizmente isso acontece e varias paróquis e vc tem razão, é inaceitável.
essas reflexões são importante para que haja mudança.

Deus te abençoe

Ana Paula - Rodrigão - Diego - Síntia disse...

Lucinha
vc mandou bem
talvez muito não vão gostar, vão
achar que voce quis dezer pessoalmente a ele.
muitas pessoas ficam indignadas com essas reservas de bancos, certos privilegios que não devem acontecer.
que bom q. vc abriu para esse debate, espero q. realmente traga fim nos bancos reservados.

Deus te proteja

Renilde disse...

Devemos Amar mais ,julgar menos e trabalhar mais para o Reino de Deus .

Que o Amor de Jesus lhe dê muita Pazzzz!!!!

Renilde..

Victor Hugo e família disse...

Lucia
Concordo com vc e não vejo q. vc julgou ninguem.
as vezes só falar não adianta, é só virar a costa e muitas vezes o que colocamos é esquecido.
não vejo q. vc julgou, apenas fez de forma mais expressiva para assim quem sabe fazer com q. muitas vozes caladas sejam ouvidas.
esses previlegios existem sim e precisa parar de exisitir.
obrigada pela iniciativa, continue.

feliz páscoa.

Senado Federal aprovam os Ministros do STF disse...

Lucia, compartilho com as palavra de Murilo Battisti. Aliás, sempre o ouço pela CBN e não me decepcionei agora, com seus comentários. Não é para se apresentar privilégios, mas, em algumas festas, nas quais todos vão paramentados, até para incentivar o povo a fazer mais parte da IGREJA, é bom que todos fiquem juntos. e quando não cabem no altar, deve haver um lugar reservado mesmo. E, olha, o Padre está sempre pedindo que as pessoas venham participar dos movimentos pastorai. Portanto, o povo não pode reclamar e nem se sentir humilhado, ou despresado, pois o POVO é a IGREJA. Não dá para se sentir despresado por alguém de quem fazemos parte, não é?
Abraços e muita paz.
Que Jesus nos perdoe por nossos julgamentos exacerbados...
Jovi Barboza

Jose Fernandes disse...

Lucia,
De fato acontece mesmo em todas as comunidades.
Acredito ser o reflexo do que a Igreja-Hierarquia nos demonstra.É um efeito nefasto para a comunidade.
Outro ponto é a orientaçao do Espaço Sagrado. A maioria das Igrejas tem o formato "onibus", uns de costas para os outros o que nao propicia nos olharmos enquanto comundade corpo do Senhor.
As vestes tambem revelam muito: Blaser para os ministros num clima quente igual da nossa Diocese? Se fosse uma veste de serviço sera que teriamosMECE? Se o lugar de esperar para atuar na celebraçao fosse no fundo da Igreja alguem toparia? Se ficasse so um MECE junto ao presbitero no altar alguem toparia? Outro dia na minha comunidade havia uma tarde de formaçao, sabes quantos MECE la estavam? poucos. Sabes quantos foram atuar na missa? NENHUM. Ajudei a puxar os cantos e servi o altar sem estresse e apos a missa vieram me parabenizar por tudo ter transcorrido de modo tao tranquilo e orante.
Esta bastante complicado depois que a Igreja sepultou a Teologia Da Libertaçao enquanto praxis de serviço e afogou o papel atuante das CEBs aos grupos de reflexao.
Tudo esta morrendo...o engajamento, o serviço, o amor aos irmaos e tudo esta se transformando em consumo. O proprio Cristo feito pao e partilhado na Eucaristia atraves de movimentos retrogrados esta se transformando "em mais um Santo" a quem devemos reverencia.
Veja so o "espetaculo" que "lindo" a encenaçao da Paixao na Catedral. Enquanto nao significa nada à configuraçao da paixao pela qual o povo passa. Tambem repare no grande numero de atores que ficam gesticulando a boca enquanto o som fala por eles, nao seria tratá-los como retardados? Junto a isso aquela encenaçao que todos anos passam na globo. O Pe Geraldo L Bastos que iniciou este trabalho com a ensenaçao da vida do povo inculturada no sofrimento de Jesus com a "Paixao na Ponte dos Carvalhos-Pe" na qual D Helder Camara ia todos os anos com os pés descalsos caminhar com seu povo e suas figuras representativas "o bebado-a prostituta- e o Cirineu" fora transformado num "espetaculo" totalmente transformado e que cobra a entrada na Nova Jerusalem.
Acredito que estamos num grande mal estar, uma faze de transiçao que levara os Cristaos Catolicos a um pequeno grupo igual no começo de tudo. Quem sabe dai renasceremos de novo como naçao santa, povo eleito, sacerdocio regio.

Um abraço e felicitaçoes Pascais: primeiro morrer depois Ressurgir!

José Fernandes Correia