Domingo, dia 22 de abril de 2012. Estávamos na Praça Floriano Peixoto, citadinos de Belo Horizonte, prestigiando o Festival Palavra Som. À exceção das cercas que privavam as pessoas de desfrutar o lindo verde da grama, tudo conspirava para o bem: boa música, bons amigos, ambiente amistoso e feliz.
Minutos antes da última apresentação do Festival, uma amiga e também produtora do evento, comunicou-me a prisão de outro amigo, o jovem estudante de arquitetura e urbanismo Fernando Soares. O motivo: ele, freqüentador cotidiano da dita praça, havia pisado na grama, rompido a cerca da vergonha e contestado o cerceamento irracional do espaço público. Os agentes municipais, guardas e fiscais, não habituados ao diálogo, logo o algemaram, sob a mira das temíveis armas de choque amarelas. Veio a polícia que o conduziu algemado até a viatura. Leia na íntegra
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