Conforme divulgado pela assessoria de imprensa do Mandato Participativo do vereador Humberto Henrique (PT), o vereador lamentou as declarações do secretário municipal de Trânsito e Segurança de Maringá em entrevista sobre a tarifa do transporte coletivo, na manhã desta sexta-feira. “Mais uma vez a Prefeitura desrespeita a Câmara Municipal ao antecipar uma decisão sem ouvir os vereadores”, criticou. Ontem, Prefeitura, empresa e vereadores haviam acordado que a posição final sobre o assunto só seria tomada após reunião na Câmara, marcada para o final da tarde de hoje.
O secretário afirmou que a partir de domingo entra em vigor nova tarifa para o transporte coletivo e um desconto de 50% na segunda passagem para a integração com os sistemas de Sarandi e Paiçandu. Para Henrique, “causou surpresa o anuncio feito pelo secretário tendo em vista que existem muitos questionamentos feitos pelos vereadores e que esperavam uma resposta na reunião da tarde de hoje”.
A Câmara quer a revisão do reajuste válido desde o último domingo (2), que elevou para R$ 3,15 a passagem paga em dinheiro e para R$ 2,65 no cartão. O aumento não considerou a isenção total de PIS e Cofins, concedida desde o dia 1º pelo governo federal. “Isto mostra que a Prefeitura está mais preocupada com os lucros da empresa do que com o bem estar do cidadão maringaense”, reclama.
Sem tarifa única
Pela proposta da Prefeitura, não haverá integração tarifária. Ao utilizar um segundo ônibus para chegar ao destino final no deslocamento entre as cidades de Sarandi, Maringá e Paiçandu, o usuário vai pagar mais meia passagem. Para isso a empresa concessionária ainda reivindica a isenção do ISS, imposto municipal cobrado pela Prefeitura de Maringá. A medida custa aos maringaenses R$ 2 milhões por ano.
Pelos cálculos do vereador Humberto Henrique, com as isenções fiscais dos governos municipal [isenção do ISS], estadual [isenção do ICMS do óleo diesel] e federal [desoneração da folha de pagamento e isenção do PIS Cofins] e os sistemas integrados sem tarifa única, a passagem pode baixar para R$ 2,50. Sem a integração, a tarifa dos maringaenses pode cair para R$ 2,40.
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