Vitória de
todo o povo que luta pela construção de um Brasil mais justo, mais inclusivo, e
que ofereça oportunidades de desenvolvimento em diversos campos, para que as
distâncias dos saberes e das condições de vida sejam diminuídas, beneficiando
um maior número de cidadãos, afirma Leno F. Silva, diretor
do IBD – Instituto Brasileiro da
Diversidade, em artigo publicado por Envolverde/IPS, 28-10-2014.
Eis
o artigo.
Mesmo antes do resultado que consagrou Dilma Rousseff no processo eleitoral deste ano, as
manifestações pelas redes sociais trouxeram à tona os sentimentos submersos dos
defensores de uma visão separatista de país: Sul e Sudeste de um lado; e Norte,
Nordeste e Centro-Oeste de outro.
Muitas
das declarações que no passado eram expostas em pequenas reuniões e sob a
proteção de espaços privados, foram escancaradas nessas plataformas digitais
que transformaram completamente a dinâmica do embate político.
De “patinho feio” dos protestos de 2013, a política partidária ganhou espaço de destaque nessa que foi
uma das mais acirradas disputas desde que os brasileiros reconquistaram o
direito de votar.
Nas últimas semanas o pleito ganhou temperatura de final de
clássico de futebol, mas o que estava em jogo desde o início do processo
eleitoral eram dois projetos de nação. Consagrou-se vencedora a mandatária
atual, representante do PT, partido que
decidiu, a partir da eleição de Lula, priorizar
em suas políticas e investimentos as classes sociais e as regiões menos
favorecidas.
Vitória
de todo o povo que luta pela construção de um Brasil mais justo, mais
inclusivo, e que ofereça oportunidades de desenvolvimento em diversos campos,
para que as distâncias dos saberes e das condições de vida sejam diminuídas,
beneficiando um maior número de cidadãos.
Passado
o calor da decisão, convém refletirmos sobre os aprendizados que podemos
extrair desse processo. A presidenta assumirá o segundo mandato mais forte para
promover as mudanças já citadas no seu programa de governo, além de agregar
outras tantas demandas que vieram à tona nessa caminhada.
Tenho
a impressão de que parcela da sociedade está disposta a se articular, agir e a
contribuir para que o Brasil avance nas direções certas. No sistema atual, a
representatividade por meio dos partidos políticos, é um canal que precisa ser
revigorado, estar mais próximo das pessoas, e criar mecanismos democráticos
permanentes de diálogos, por meio dos quais os cidadãos participem e sejam,
também, agentes das transformações.
Os desafios são grandes, mas com equilíbrio, respeito, e
espirito público; teremos condições de construir uma nação livre de
preconceitos, do racismo e digna para todos nós. Viva o povo
brasileiro, que com as suas diversidades, sotaques e jeitos distintos de ser,
enriquece a vida de cada um de nós. Por aqui, fico. Até a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário