13 abril, 2022

Suicídio – um caminho longo de quem não teve coragem de gritar ou seu grito não foi ouvido?


 Suicídio – um caminho longo de quem não teve coragem de gritar ou seu grito não foi ouvido?

Hoje, 13 de abril de 2022, um homem perdeu a vida ao se jogar do 14º andar do Edifício Transamérica, perto de onde trabalho.

Ao passar no local, um aperto, senti tristeza, viaturas da polícia, viatura do IML, um pouco de aglomeração de pessoas. Parei um pouco longe, ouvi alguns comentários buscando o porquê.

Comentei comigo mesmo, quanta tristeza e incertezas ele tinha e pensei, será que ele não teve coragem de gritar ou o seu grito não foi ouvido. Depois pensei, quando sua mãe, sua família ficar sabendo, como irão sofrer.

Eu vejo que o suicídio é uma decisão pessoal e sofrida, muitas vezes sem a coragem de pedir socorro.

Uma pessoa antes de tirar sua vida percorre um caminho longo e com comportamento que precisa ser enxergado para ser socorrido, prevenido, com programas, planejamento, capacitação de profissionais.

A comunidade também precisa enxergar e ter pessoas capacitadas, porque a comunidade tem que preocupar-se com o todo. Um trabalho em conjunto, profissionais da saúde e voluntários das associações de moradores, de nossas Comunidades Eclesiais de Base, das Igrejas, entre outros.

Suicídio – um caminho longo de quem não teve coragem de gritar ou seu grito não foi ouvido?


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