Por ALC
Em nenhum momento de sua trajetória terrena Cristo discriminou nenhum de seus discípulos homens ou mulheres, destacou o professor do Seminário Ortodoxo da Índia, reverendo Kondothra George, na abordagem da construção de comunidades marcadas por uma paz justa entre homens e mulheres, durante da reunião do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reunido em Genebra de 16 a 22 de fevereiro.
O respeito mútuo e a compaixão são atributos da fé cristã ensinados pelo próprio Jesus Cristo, por isso tanto a mulher quanto o homem merecem o mesmo tratamento, argumentou.
O reverendo Gregor Henderson, da Igreja Unida da Austrália, defendeu a participação das mulheres na vida da igreja. Ele lembrou que as igrejas mais tradicionais estudam a Bíblia do ponto de vista da masculinidade, ao contrário das menos tradicionais, que estudam as Escrituras de forma integrativa e são mais abertas na oferta de espaços de liderança às mulheres. Em grande parte das igrejas as mulheres representam a maioria dos membros, mas na composição dos órgãos de governança, os homens são sempre maioria, destacou o pastor australiano.
Henderson disse que o posicionamento acerca da ordenação de mulheres cria uma divisão entre as demais confissões e os católicos e os ortodoxos, que ainda não admitem a ordenação de mulheres. Ele sonha em ver esta barreira quebrada.
O tema da participação das mulheres na igreja, avaliou, ainda não recebeu a atenção merecida no CMI. Henderson desafiou os presentes a imaginarem quanto tempo o organismo ecumênico ainda levará para ter a primeira moderadora ou secretária geral.
A pastora, teóloga e jornalista Magali do Nascimento Cunha, da Igreja Metodista do Brasil, defendeu o rompimento de obstáculos entre homens e mulheres através de uma reflexão séria e profunda.
Cunha não entende a razão da dificuldade em se imprimir a igualdade de participação e reconheceu que este seria o maior desafio. "Há aspectos culturais que requerem uma conversão de acordo com os valores de Deus, porque a igreja é composta por homens e mulheres que decidem formar a mesma família", acrescentou.
O Comitê Central do CMI é constituído por 150 membros, dos quais 46 são mulheres e 104 homens.
Em nenhum momento de sua trajetória terrena Cristo discriminou nenhum de seus discípulos homens ou mulheres, destacou o professor do Seminário Ortodoxo da Índia, reverendo Kondothra George, na abordagem da construção de comunidades marcadas por uma paz justa entre homens e mulheres, durante da reunião do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reunido em Genebra de 16 a 22 de fevereiro.
O respeito mútuo e a compaixão são atributos da fé cristã ensinados pelo próprio Jesus Cristo, por isso tanto a mulher quanto o homem merecem o mesmo tratamento, argumentou.
O reverendo Gregor Henderson, da Igreja Unida da Austrália, defendeu a participação das mulheres na vida da igreja. Ele lembrou que as igrejas mais tradicionais estudam a Bíblia do ponto de vista da masculinidade, ao contrário das menos tradicionais, que estudam as Escrituras de forma integrativa e são mais abertas na oferta de espaços de liderança às mulheres. Em grande parte das igrejas as mulheres representam a maioria dos membros, mas na composição dos órgãos de governança, os homens são sempre maioria, destacou o pastor australiano.
Henderson disse que o posicionamento acerca da ordenação de mulheres cria uma divisão entre as demais confissões e os católicos e os ortodoxos, que ainda não admitem a ordenação de mulheres. Ele sonha em ver esta barreira quebrada.
O tema da participação das mulheres na igreja, avaliou, ainda não recebeu a atenção merecida no CMI. Henderson desafiou os presentes a imaginarem quanto tempo o organismo ecumênico ainda levará para ter a primeira moderadora ou secretária geral.
A pastora, teóloga e jornalista Magali do Nascimento Cunha, da Igreja Metodista do Brasil, defendeu o rompimento de obstáculos entre homens e mulheres através de uma reflexão séria e profunda.
Cunha não entende a razão da dificuldade em se imprimir a igualdade de participação e reconheceu que este seria o maior desafio. "Há aspectos culturais que requerem uma conversão de acordo com os valores de Deus, porque a igreja é composta por homens e mulheres que decidem formar a mesma família", acrescentou.
O Comitê Central do CMI é constituído por 150 membros, dos quais 46 são mulheres e 104 homens.
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